Hasina Moubarak, Cairo, Egito.
Hasina acordou suada, foi uma noite quente de verão em Cairo. Hasina levantou-se de sua cama, vestiu sua burca e suas longas roupas e abriu a janela de madeira do seu quarto. Estava amanhecendo, dava para ver o majestoso nascer-do-sol e o reflexo dos raios solares batendo nas águas do rio Nilo. Ela adorava apreciar esta paisagem todo os dias, era tudo muito poético para ela.
Hasina não sabia se alguém ainda havia acordado em casa, estava com fome e foi ver se havia alguma coisa para comer na cozinha, quando saiu de seu quarto, foi recebida, inesperadamente, por sua mãe.
-Parabéns filha!- A mãe de Hasina foi a primeira a recebe-la no dia do seu aniversário. As duas se abraçaram. - Seu pai está te esperando com o bolo na cozinha.
Hasina foi até a cozinha e lá estava seu pai com o bolo de aniversário sobre a mesa.
-Parabéns filha.- Os dois se abraçaram.
O pai de Hasina acendeu as velas do bolo, haviam 15, a idade que Hasina estava completando no dia de hoje.
-Vamos, faça um pedido- Disse a mãe, que se juntava à mesa.
"Eu quero minha irmã de volta.", desejou e assoprou as velas.
Kyung Hae, Singapura, República de Singapura
Kyung acordou e logo dentro do seu quarto já estava sua mãe, seu pai e sua irmã mais nova, todos com chapéus de festa e com roupas festivas, prontos para dar-lhe os parabéns.
Kyung se levantou e sua irmã mais nova veio correndo para dar-lhe um abraço apertado, porém a pequenina não queria soltá-lo então os pais foram obrigados a darem um abraço em conjunto no filho, Foi uma cena muito bonita.
-Agora, seu pai tem uma surpresinha pra você...
O pai de Kyung deixou o quarto e após alguns segundos veio com um presente embrulhado.
"O que será que é?", pensou Kyung.
Kyung pegou o presente, o desembrulhou e viu que era um celular de última geração.
-Obrigado mãe e pai- Agradeceu Kyung, dando mais um abraço em seguida.
-Isso foi pelas boas notas que você vem tirando na escola- Disse a mãe- parabéns.
-Agora vai se arrumar porque ainda é sexta- ordenou o pai- você tem aula daqui a pouco.
Adanna Du Bois, Boma, República do Congo
Adanna acordou e viu que não havia ninguém em casa. Nem sua mãe, nem seus 6 irmãos. Ela estava ciente de que hoje era seu aniversário.
"Será que esqueceram?", pensou.
Adanna foi tentar procurar fora da cabana em que morava. Não havia ninguém, parecia que não havia vida nem no povoado em que ela vive.
-Tem alguém aí?!- Gritou Adanna, esperando por uma resposta.
Deu um giro e nada. Ela foi tentar procurar dentro da floresta que fica ao lado do povoado, também não havia ninguém por lá.
Quando voltou da mata ela tomou um susto. Havia cerca de 10 pessoas em um círculo no meio da vila e 2 homens atrás com tambores enormes.
"O que é isso?", pensou.
Os homens começaram a tocar os tambores e as pessoas do círculo começaram a dançar. Após alguns segundos, a mãe de Adanna aparece puxando uma fila com todos os irmãos.
-Parabéns Adanna!- Todos gritaram em conjunto.
Era uma cerimônia de aniversário para Adanna, ela nunca esteve tão feliz e decidiu se juntar à dança. Tudo foi muito animado.
Hugo Velásquez, Santiago, Chile
Hugo acorda num susto tremendo e uma gritaria vindo da cozinha.
-Você não consegue fazer nada direito seu idiota!- Era a voz de sua mãe.
-Cala a boca vagabunda!- Gritou o pai de Hugo.
Logo em seguida, acontece uma sequência de barulhos de pratos e vidros quebrando, talheres sendo jogadas no chão e uma berraria insuportável. As brigas familiares entre os pais de Hugo era constantes, ele já estava acostumado.
Hugo desceu para a cozinha em silêncio para ver o que estava acontecendo sem ser percebido, quando chegou, viu cacos de vidro espalhados pelo chão, pratos quebrados, sangue derramado pelo chão e sua mãe chorando, com a cabeça encostada na bancada da cozinha, com um bolo, agora todo destruído, ao seu lado. O que era para ter sido uma coisa bonita, acabou se tornando num desastre. A mãe de Hugo levantou a cabeça e quando o filho viu seu rosto tomado por sangue, começou a chorar, junto com ela.
-Ele foi embora...- Disse a mãe, soluçando
-De novo? - Perguntou Hugo.
A mãe apenas assentiu.
-Desculpa filho, eu queria que fosse algo especial...
-Tá tudo bem mãe...- Disse Hugo, confortando sua mãe.
Céleste Dumoncel, Nice, França
-Anda Céleste, acorde, são quase meio-dia.
Céleste retirou o tapa-olhos que utiliza para dormir e viu um de seus empregados ao lado de sua cama.
-Ai... Já estou indo!- Disse Céleste, com voz de sono.- Desce que eu vou me arrumar.
-Como quiser...- Retirou-se o empregado.
Céleste olhou-se no espelho e ajeitou seus cabelos pretos, estavam completamente embaraçados pois ela foi dormir bêbada após uma noite de festa com suas amigas. Céleste passou perfume, pôs sua pantufa e desceu para a cozinha para comer. Chegando lá, seus empregados estavam todos reunidos para recebe-la.
-Parabéns Céleste!- Todos falaram juntos.
"Hoje é meu aniversário?", Céleste havia se esquecido completamente de que hoje completaria 15 anos. O bolo estava lindo e ela faminta.
-Cadê os meus pais?- Perguntou Céleste, enquanto comia.
-Seu pai teve de sair de madrugada para uma conferência de trabalho na Holanda- respondeu um dos empregados.- E sua mãe... ninguém sabe.
Céleste engoliu o choro. Seus pais quase nunca tinham tempo para ela, era raro deles passarem o aniversário juntos e isso a chateava muito. Tudo o que restava a ela eram os seus empregados, que muitas vezes eram seus únicos amigos naquela enorme mansão.
-Quando eles chegarem, avisem que eu saí.- Disse Céleste.
Ela saiu correndo da cozinha chorando, botou uma roupa, chamou seu motorista e saiu para a casa de Delphine, sua outra amiga. As duas beberam até desmaiar.
***
Então gente, voltei a escrever!
Esse capítulo ficou meio parado porque eu usei ele pra apresentar os personagens e tal... depois vai melhorando aos poucos.
Espero que gostem, votem se gostarem e comentem também, aceito críticas (desde que sejam construtivas!), beijos!
P.s: Todo domingo, um capítulo novo será postado :)
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Wild Horses
Mystery / Thriller5 adolescentes diferentes, porém todos conectados. Um sonho pertubador os leva a procurarem pela mesma coisa, um lugar secreto, dentro de seus próprios pesadelos.