Dor por amor

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"O que é o amor? Será algo que inconscientemente sentimos e as vezes até idolatramos? Meu amor por você foi assim, eu não sabia o porque nem o como, mas eu sabia que ele existia e que pertencia só a você.
Sei que hoje nada é igual a antes, mas, eu realmente queria que fosse."

Mais uma carta foi escrita, mais sentimentos postos no papel, mesmo que Killua não soubesse o que eu escrevia, meus sentimentos eram só para ele.

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Enquanto isso na Ilha Baleia...

Gon havia acordado cedo naquele dia, observou seus amigos que haviam ficado até tarde esperando pela volta de Miya, e por isso ainda não haviam acordado.

No dia anterior ela havia saído para dar uma volta, mas então desapareceu como num passe de mágica.

Mesmo que Miya e Killua estivessem casados, e que ele soubesse que os dois se amavam, os seus sentimentos ainda eram fortes, e por isso mesmo, se preocupava tanto quanto os outros com o sumiço dela.

Resolveu ele então sair de sua casa e ir dá uma olhada pela região.
Abriu a porta do quarto com cuidado para não acordar Killua e Kurapika, desceu as escadas devagar afim de não fazer barulho, passou pela sala com cuidado e finalmente abriu a porta.

Ao fazer isso ele encontrou um pacote, sua forma era a de um tijolo, porém muito mais leve.
Ao abrir o pacote deu de cara com uma caixa preta, dentro dela havia um cartaz, e também uma carta.

O cartaz era dá Torre Celestial, porém era dá última luta que Gon e Killua haviam feito quando passaram por lá.

A carta era preta igualmente a caixa, e dela saia uma aura de medo e agonia.
Gon então a abre depois de criar coragem para enfrentar seja lá o que estiver escrito nesse carta.

"Que começe o que têm de começar, que a luta não seja por dinheiro, mas pela vida, o relógio bate, o tempo passa e o sangue corre.
Será que alguém pode salvar a pobre alma?"

Os joelhos de Gon tremiam, sua garganta havia secado, seu coração batia mil vezes mais rápido que o normal e seu sangue havia congelado.

Nesse momento Kurapika já havia acordado e estava atrás de Gon, ao ver a carta se espantou igualmente a seu amigo.

- O que podemos fazer Kurapika?

Sem fazer uma mínimo movimento, Kurapika so consequiu responder poucas palavras.

- Não podemos deixar Killua ver isso, ele irá ficar doido.

Gon se virou para ele e então olhou nos olhos do amigo com um rosto cheio de raiva.

- Eu é que vou ficar doido se uma gota do sangue de Miya sair de seu corpo e tocar o chão.

Mas o que eles não esperavam era que alguém havia ouvido tudo, desde o começo.

- Como assim o sangue da Má tocar o chão?

Killua os olhava como se já soubesse a resposta para a sua própria pergunta.

Kurapika olhou para Gon e seus olhos demonstravam que alguém ia morrer.

- É agora que sangue vai cair mesmo...

Um Amor Impossível 2 - A GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora