1. CAPÍTULO - PARTE 1

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DAKOTA

Sem revisão

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Sem revisão

Às vinte para seis da manhã, meu relógio digital tocou, como sempre fazia de segunda a sexta-feira.

Desligo o maldito despertador que me puxou no melhor momento do sonho erótico que eu estava tendo e sento-me na cama, me espreguiçando. O fino lençol que eu uso para cobrir minha nudez, escorrega, revelando meus seios arrepiados do gostoso friozinho da manhã que faz.

Ainda meio sonolenta, alcanço o robe jogado no recamier posto ao pé da cama e vou ao banheiro escovar os dentes e passar uma água no rosto para despertar melhor.

De volta ao quarto, visto o top e a calça legging que sempre deixo no jeito antes de ir dormir; abro o tapete de yoga no chão do meu quarto, coloco no canal de exercícios e começo fazer tudo o que a mulher na televisão diz. Graças a suas aulas matinais de trinta minutos de exercícios de segunda a segunda, consegui perder um pouco do meu peso, das famosas dobrinhas da barriga e endurecer mais minhas coxas e bunda.

Ao fim dos exercícios, desligo a televisão e vou tomar um banho longo, enquanto passo todas as tarefas do dia mentalmente...

Hoje é quinta-feira, tenho muitos documentos para analisar, e logo pela manhã tenho dois casos no tribunal me esperando para vence-los — modéstia a parte —, sendo um deles encaminhado pela a comunidade onde presto meus serviços para pessoas que não tem condições alguma de pagar um bom advogado.

Após terminar o banho, no quarto, passo um hidratante corporal no corpo todo e me arrumo para um dia longo de trabalho duro, vestindo uma camisa de seda branca com um decote em "V" não muito revelativo de mangas compridas; uma saia colada ao corpo cor grafite que bate um pouco mais acima dos joelhos, e nos pés um salto de trinta centímetros preto da sola vermelha. Faço uma maquiagem degradê esfumada de marrom e preto não muito forte e finalizo com um batom vermelho vinho matte.

Parada em frente ao espelho do guarda-roupa que pega o corpo todo, dou uma última olhada na minha roupa, garantindo que ficou boa e mando um beijo para mim mesma.

Ao abrir a porta do quarto, sou atingida pelo o cheiro maravilhoso dos grãos de café sendo moídos. Provavelmente é dona Susie que já chegou e correu preparar minha dose extra forte de cafeína, pois sem ele, ela sabe que jamais funcionarei bem.

Dona Susie é a minha secretária do lar, ela tem cinquenta e quatro anos, contudo, a idade parece não afetá-la. Eu a conheci através de uma agência que indica variáveis casas, uma ou duas a cada dia, para faxinas. Como eu me dei super bem com a senhora simpática que lembrava muito minha nona, lhe ofereci um acordo muito bom para que ela pudesse largar a agência de faxineiras e vir trabalhar diretamente comigo. Claros com os benefícios duas vezes melhores do que os da agência.

O Acompanhante Perfeito || EM BREVEOnde histórias criam vida. Descubra agora