The Criminal Suspect - Sabrina

Capitulo 6

Ficamos assistindo um filme qualquer, deitados na cama. Quando a mão de Nate em meu rosto, me chama à atenção

—Eu...Amo você...

Aquelas palavras foram capazes de espantar qualquer expressão do meu rosto. Eu só podia olhar para dentro dos olhos dele, e sentir uma vontade enorme de abraça-lo.

Nunca havia sentido isto, nunca tinha ouvido isto, eu não sabia o que era isto, era algo novo, algo que só fez minha paixão por Nate aumentar...

—Eu, também amo você Nate...—digo sorrindo e o abraço

Me sentia calma e segura, por tê-lo, por estar com ele, isto foi o suficiente para transformar aquela noite em uma das minhas preferidas.

DIA SEGUINTE

As lojas estavam cheias, parecia que todas as mulheres de New York, estariam no baile do grande Michael Morgan. Entrei - ou melhor, tentei - em tantas lojas mas não achava nada do meu agrado.
Nate havia me deixado feliz e animada para este baile, era como se ele tivesse me  dado uma esperança, como se alguma surpresa estivesse por vir.

—A sra está...Magnífica!—diz um atendente com a boca entre aberta

—Acha que está bom mesmo?—volto a olhar o espelho

—Esta perfeito! Parece que foi feito para você! Ele realçou sua cintura, bumbum, seios...Está maravilhoso, irá deixar seu parceiro aos seus pés!—ri me rodando

—sorrio abertamente— Obrigado Robert! Eu espero mesmo...

Era um vestido tão belo, brilhoso, cheio de detalhes, e com um brilho lindo, com um lindo e charmoso detalhe nas costas, me deixando como uma mulher ousada e misteriosa.

Finalmente vestido comprado, sapato comprado, cabelo arrumado. Agora sim estava tudo ótimo e organizado para amanhã.

  Meu trabalho? Acha mesmo que não fiz nada? Tive algumas entregas hoje cedo, alguns lucros, bom tanto de grana, estava tudo certo, agora era só questão de entregar ao meu chefe, e lucrar mais ainda na minha parte e uma bela noite de prazer.

À NOITE

Chego com as sacolas nas mãos e escuto vozes diferentes, como pude esquecer, era hoje, hoje que eles chegavam da bendita viagem.

Bom, nem um "oi, tudo bem?", realmente NADA, sou como uma fantasma praticamente nessa casa, não me vêem, não me escutam, não sentem minha presença. Realmente é horrível. Agora se acontece algo (principalmente com a filhinha deles) eu sou absolutamente a culpada.

Eles estavam lá, como sempre mimando com beijos, abraços, elogios e presentes para Ana. Sinto enjoo só de olhar.

—Olha só quem está! —digo olhando da porta
—Ah, já chegou.—diz meu pai com certo nojo e peso em suas palavras
—Não, não eu estou la no Japão, não está vendo?—falo irônica
—Não sei como não expulsaram ela ainda!—diz Ana revirando os olhos e voltando à atenção ao presente que acabará de ganhar

Subo para meu quarto e tomo um bom banho, evito pensamentos ridículos como sempre, e me deito, logo pegando no sono. Apesar de tudo, amanhã seria um dia rápido e agitado, e uma noite totalmente maravilhosa ao lado do homem mais gostoso de New York. – Sinto que acontecerão coisas magníficas