The Criminal Suspect - Sabrina

Prólogo

-Eu já disse que não quero essa merda dentro do meu quarto!-Ana gritava como se aquilo fosse a pior coisa, o que me faz segurar o riso e revirar os olhos

-Me da isso!-pego da mão dela e riso

Não irei mentir, foi proposital só pra ver sua reação mesmo, e se isso fosse um filme eu voltaria varias vezes só para ver a cara de nojo e espanto da Ana.

-Nunca mais ouse em por esses tipos de coisa aqui dentro da minha casa!-reviro os olhos novamente

Garota mimada.

-Claro os nossos pais como sempre confiaram em você pra ficar com a casa

-Se isso fosse seu, provavelmente se tornaria uma casa de maconha!

Gargalho a observando, realmente atentar minha irmã é uma das minhas maiores diversões. Caminho para o meu quarto segurando em minha mão o saco preto com as drogas.
Me jogo na cama deixando o saco de lado, e escuto a porta da sala bater, dou de ombros me levantando e escondendo em uma parte do meu guarda-roupa as drogas, e depois de colocar minhas roupas no lugar, pensativa mordo meu lábio e ligo para Ana.

-Oi -escuto a voz dela do outro lado da linha e sorrio de canto

-Ana? -digo me jogando na cama observando minhas unhas

-O que quer agora? -diz como sempre, irritada

-Precisa ser grossa? Eu só queria saber se estava em casa!

-Não, eu não to em casa! E por... -escuto um barulho estranho e a ligação cair

-Ana? AF! -dou de ombros e desligo, sorrio pervertida ligando para Nate

Estava afim de me divertir um pouco, meu dia foi agitado e estressante. Ninguém além de Nathaniel para me ajudar a relaxar, e tenho certeza que o dia dele foi bem parecido com o meu.

-Alô? -diz a voz grossa do outro lado- Aconteceu alguma coisa?

-Não... Estou sozinha em casa, no maior tédio, por que não vem me fazer uma companhia?

-Hum, irei ganhar algo em troca? -diz em um tom pervertido

-Se você vir, a gente decide amor... -rio do outro lado da linha, e mordo meu lábio

-Daqui alguns minutos tô aí! -desliga

Sorrio desligando meu celular e aproveito pra tomar uma bom banho.

[...]

-Oi... -sorrio mordendo o lábio ao abrir a porta e ver Nate me olhar de cima abaixo e sinto suas mãos agarrar minha cintura com força.

-Estava com saudade -diz passando a ponta gelada de seu nariz em meu pescoço me fazendo arrepiar

-Vamos pro quarto não quero que minha irmã encontre a gente aqui! -dou alguns selinhos no mesmo e afasto suas mãos

Nate sorri fechando a portar, e subo as escadas segurando em sua mão, ao abrir a porta do meu quarto sinto o mesmo me levantar e me prensar contra a parede ficando entre minhas pernas.

-Que pressa sr. Buzolic! -afirmo sentindo seus lábios tomarem conta do meu pescoço, mas a única resposta que tive foi um beijo quente

Nate ainda me beijando, me pega no colo me levando até minha cama, e me deita sobre a mesma, e com certa pressa retiramos a roupa um do outro.
O restante, vocês já sabem.

[...]

Era bom estar com Nate, o único que sempre esteve comigo, e que sempre pude contar, e que me ajudou quando mais precisei.
Agora nossos corpos nus sendo cobertos pelos lençóis brancos da minha cama, enquanto ele acariciava meus cabelos pelo fato de estar com a cabeça em seu peito, quebro o silêncio.

-Como foi seu dia? -beijo seu peito e ergo a cabeça para te olhar

-Foi chato como sempre. Vendemos bastante hoje pelo menos

-Eu consegui vender algumas...

-Quantas? -me olha- Mexeram com você?

-Umas 40...Sobrou pouco...Não, sabem que estou com você!

-Depois dividimos a grana e o que sobrou! -me abraça de uma maneira confortável- Não quero que você tenha mais problemas com sua irmã, por eu estar aqui...

-Nem sei se ela volta pra casa hoje...-sorrio passando meu polegar na boca do mesmo e o beijo calmamente