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O despertador começou a me atormentar às 5:30 da manhã, eu tinha me desacostumado com isso por causa das férias e por mais que eu não fosse "pirraçenta" para acordar cedo, desliguei o alarme e me deitei novamente para pensar um pouco

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O despertador começou a me atormentar às 5:30 da manhã, eu tinha me desacostumado com isso por causa das férias e por mais que eu não fosse "pirraçenta" para acordar cedo, desliguei o alarme e me deitei novamente para pensar um pouco.

O despertador começou a me atormentar às 5:30 da manhã, eu tinha me desacostumado com isso por causa das férias e por mais que eu não fosse "pirraçenta" para acordar cedo, desliguei o alarme e me deitei novamente para pensar um pouco

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Era meu primeiro dia de aula em uma escola nova e totalmente diferente. Eu, por ser muito tradicional, não gostava muito de mudanças, mas nunca reclamei delas, por que de qualquer forma, tanto as pessoas como sua vida vão mudar algum dia, é inevitável, mas enfim... Eu não conseguia parar de pensar se eu faria amigos lá. Eu sempre fui uma garota com muitos amigos, por saber interagir muito bem com as pessoas, mas sempre gostei de ficar no meu canto, com o meu querido fone de ouvido, escutando minhas músicas de acordo com o momento. Nestas horas eu me desligava do mundo e me sentia na música, como se eu fosse parte dela e ela parte de mim, como se fôssemos um só... Eu... Gostaria de dividir essas palavras, os meus sentimentos com alguém... Alguém que entendesse e gostasse das mesmas músicas que eu... Alguém que se parecesse um pouco comigo e não com um adolescente "padrão" hoje em dia... Alguém como... Como meu pai, a pessoa que me ensinou a amar a música, me ensinou a gostar das boas músicas, e me ensinou... Me ensinou a ser uma boa pessoa... Como ele era... Eu estava quase dormindo novamente quando escutei de lá da cozinha alguém gritando:

- HANNA, VENHA TOMAR CAFÉ OU VOCÊ VAI SE ATRASAR PARA O SEU PRIMEIRO DIA DE AULA!!!

- TUDO BEM MÃE, JÁ ESTOU INDO!

Eu me levantei, arrumei minha cama como fazia todos os dias, me arrumei e desci com meus materiais para tomar café antes de pegar o ónibus.

- Bom dia mãe! - Falei em um tom doce e suave como sempre falava com ela.

- Bom dia filha, tome seu café e vá já para a escola! - Ela respondeu no mesmo tom.

Obedeci sua ordem e comi uma torrada com manteiga e um copo de café que tinham sido preparados por minha mãe em quanto eu dormia.

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A Música Nunca ParouOnde histórias criam vida. Descubra agora