Chapter 3.

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People are people.


São 7h00 da manhã e eu me encontro sentada na cozinha de minha casa, olhando o horizonte e pensando coisas aleatórias. Esse meu momento pensadora deve acabar agora mesmo ou vou acabar me atrasando para a escola.

Saio de casa e vou andando para a escola, o dia está muito lindo, o céu contém uma cor hipnotizando um azul misturado com rosa e vermelho alaranjado, uma mistura muito bonita. Olho para os lados e encontro a rua silenciosa e calma, enquanto sinto a brisa do vento brincar com meus longos cabelos. Reconfortante.


Viro uma esquina e chego ao meu destino, logo na entrada vejo um grupo de adolescentes, mais conhecidos como " My infinities ".

- São exatamente 7h20 da maravilhosa e bela manhã, e vocês estão assim, tão animados. - Enquanto falo reparo o rosto de cada um, e estavam iguais. Com expressão de cansaço e desânimo.

- Não sei como você consegue ficar assim Elle, tão animada, de bom humor. Você transmite tanta paz, parece até que eu cheirei com você até umas horas.- Mel fala com um tom de voz idêntico ao de um bêbado, levando todos à altas risadas.

- Você é uma boba Mel.- Falo rindo junto aos outros.

Ouvimos o último sinal sendo ecoado por vários lugares. Entramos na nossa sala e logo depois o professor de história entra, dando início à sua aula.

5h Depois ~


- Tchau galera, até mais tarde.- Me despeço de todos e vou caminhando lentamente pelas ruas já cheias de pessoas e carros. 

Depois de um tempo caminhando chego na frente de minha casa e no mesmo instante recebo uma ligação :

Número desconhecido- Alô ? É a Elle ? - A pessoa tinha pânico na voz, e pressa ao falar.

- Sim é ela, quem é ? O que está havendo ?

- Sou o Nerftan, eu atropelei um menino, ele se jogou na frente do carro, e o primeiro número que tava na discagem rápida era o seu. Ele está em estado grave, você deve vir para cá agora. - Falou muito rápido.

- Oh meu Deus. Qual é o nome do menino ?

- Bryan.

Nesse momento o meu mundo desabou, pensamentos, lembranças passavam em minha mente me trazendo dor, angústia, saudade.

- Moço, em qual hospital vocês estão ? - Com a voz embargada tentei ser firme.

- Candelaine.

- Estou indo !

Desligo o celular e vou até o ponto de táxi que é perto de minha casa. Por sorte encontro um táxi, entro no mesmo e imediatamente passo o endereço para o motorista.


Hospital Candelaine~

Entro correndo no hospital e pergunto à recepcionista onde fica o quarto do Bryan. A mesma me informa, e antes de ela falar mais alguma coisa saio correndo procurando o quarto, que por coincidência o encontro bem rápido.

Fui aproximando minha mão devagar na maçaneta com receio. Tomo coragem e a abro de uma vez.

E encontro Bryan cheio de agulhas, e engessado no braço esquerdo, e na perna direita. Lágrimas surgem descendo pelo meu rosto aquecido e já vermelho.


Continua..

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⏰ Última atualização: Dec 30, 2016 ⏰

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