Capitúlo 4: O impostor.

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Estava lá, a garota e o garoto juntos naquela história maluca onde os personagens tornam-se reais e seguem suas vidas normalmente.
O que faria? Mirey estava confusa, seu medo misturava-se com a estranha vontade de rever Simon.
Respirou fundo e ficou observando aquelas páginas na HQ, dirigiu-se até o seu armários onde pegou uma pasta catálogo para colocar as folhas que foram impressas.
Após terminar, encarou a foto de Simon e novamente voltara aquele sentimento estranho, aquela vontade de rever Simon. Foi para a frente do computador fechou os olhos na esperança que aquilo a levasse para dentro da história, viu Simon no hospital e viu um médico suspeito pegando um líquido de um frasco guardado, não demorou muito ela foi puxada para dentro da história em um piscar de olhos.
Quando abriu os olhos, ela estava no hospital onde Simon estava, olhou ao redor levantou-se e correu para se esconder, por sorte entrou em uma sala pequena onde havia algumas roupas de médicos e enfermeiras, pegou a roupa de enfermeira e vestiu-se rapidamente, saiu disfarçadamente e correu pelos corredores a procura do garoto. Avistou o médico estranho, correu para alcançá-lo, antes que pudesse injetar a substância na veia do paciente foi impedido pela ação rápida de Mirey, que pegou a seringa e jogou no chão fazendo com que o líquido se espalhasse.
-Simon, você está bem?! - perguntou exaltada.
-O que esta acontecendo aqui?! - perguntou olhando de forma espantada.
Logo vários médicos entraram acompanhados com seguranças do hospital.
-Ele é um impostor!- gritou Mirey, apontando para o médico.
Os seguranças tomaram a frente e fizeram-no confessar. Ele foi escoltado e levado a delegacia, após o incidente os outros médicos analisaram de cima abaixo aquela enfermeira estranha.
-Você não é daqui. - afirmou um dos médicos - de onde você é? Para quem trabalha garota?
- Eu... Na verdade... - Mirey gaguejou.
-Ela é minha assistente pessoal. - respondeu Simon em tom rude.
- Sim, sim! - concordou.
- Oh! Mil desculpas, não sabia!- disse o médico, abrindo a porta para os outros irem embora.

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