Capítulo 17 (Lilian)

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Gente, FELIZ ANO NOVO!!!
Espero que todos tenham tido uma ótima noite.

Como presente de ano novo um capítulo bem comprido recheado de surpresas.

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-Y-Yuri? - gaguejo surpresa.

-Hã...A gente se conhece? -ele pergunta segurando a coleira do cachorro com firmeza.

-Bem, eu te conheço, mas acho que você nunca ouviu falar de mim - falo sem jeito.

Ele olhou pra mim ainda mais confuso.

-Eu sou amiga da Paloma -explico.

-Ah - ele fala parecendo sem jeito e um pouco surpreso.

Eu não o conhecia direito, mas pelo o que a Paloma tinha me dito, ele era confiante e alegre, bem diferente do que me parecia agora.

-Desculpa, mas se não for incomodo será que dá pra gente ter uma conversa? - pergunto sentindo minhas bochechas arderem de vergonha.

-Claro - ele responde com vergonha.

Logo nos dois estávamos andando lado a lado, eu levando a bicicleta e ele o enorme cachorro preto na coleira.

-Então, sobre o que você quer falar? - ele pergunta.

-Bem...-começo hesitante. -É que eu queria saber o que aconteceu entre você e a minha amiga...

-Ela não contou? - ele pergunta surpreso.

-Não...Eu até tentei conversar com ela mas ela dizia que não queria falar sobre isso...- explico. -Acho que ela está meio magoada sabe?

-Sei... - ele abaixa o olhar tristonho.

Olhei para ele por um instante, o Yuri é mais alto do que eu, bronzeado, rosto com feições que parecia que ele havia sido tirado de um filme dos anos 90,os músculos bem divididos, cabelos lisos escuros, e olhos castanhos mas que sempre continha um brilho extra quando ele falava o nome da Paloma.

Tenho que admitir, minha amiga tinha um ótimo gosto.

-Qual é mesmo o seu nome? - ele me pergunta.

-Lilian, mas pode me chamar de Lili - respondo.

-Tudo bem...- ele permaneceu hesitante. -Vamos nos sentar? Acho que assim é melhor pra conversar.

-Tudo bem - respondo timidamente.

Nós paramos em uma praça, nos sentamos em um banco qualquer, que tinha uma ótima vista para a rua e a algumas crianças que brincavam sobre a vigilância de suas mães.

-Vem cá, o que a Paloma falava de mim pra você? - ele me pergunta de repente.

-Ah, o que já e de se imaginar; que você era maravilhoso, que era carinhoso, brincalhão, fofo, bonito, que ela estava muito feliz em ter conquistado você e tudo mais - falo me recordando das minhas conversas com a Paloma.

Ele da um leve sorriso seguido de um suspiro,  deu pra notar tanto em seus olhos quanto no jeito que ele acariciava o cachorro ao seu lado que ele também estava magoado.

-E você? - pergunto seria.

-Eu o que? - ele fala confuso.

-O que você sente por ela? - pergunto curiosa.

Ele continuou acariciando o animal ao seu lado pensativo.

-É complicado...-ele fala timidamente.

-Não, não é - falo com um sorriso. -Se não quer se abrir, tudo bem, é normal, mas por que não me fala por que brigaram?

Ele olha um tanto surpreso, deu um leve suspiro e vez "sim" com a cabeça.

A diversidade de LilianOnde histórias criam vida. Descubra agora