Capitulo 5

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                Não sabemos ao certo o que aconteceu com Violleta. – Mas algo de muito estranho aconteceu, quando voltamos para casa.

_ Aqueles ali... São nossos pais? – Erick forçou a visão em direção ao castelo Delamour, que ele fez questão de me trazer até a porta. - _ E... Estão rindo?

_ Não pode ser! – Tentei ignorar a realidade, mas era impossível... Realmente meu pai e Gorbys Delafils, estavam dando gargalhadas, da vida!

Quando nos aproximamos, podemos perceber que estavam falando sobre a sua infância.

_ Filha! – gritou meu pai, com os braços abertos, vindo em minha direção. - _ Onde vocês estavam? – perguntou sorridente. - _ Estávamos preocupados! Apesar, de você estar em boas mãos!

_ O que você está fazendo aqui? – perguntou Erick, olhando fixamente nos olhos verde-mel de seu pai.

_ Ora, garoto! Isso lá é jeito de falar com seu pai? – indagou Gorbys. - _ Mas, vou responder a sua pergunta! Eu e Marcus, estávamos relembrando quando aprontávamos no meio da floresta... Havia uma caverna... A caverna rochosa, lembra? Á que eu te levava quando era mais novo!

Os dois estavam tão sorridentes, e entretido com as histórias, que Erick e eu, decidimos sair de perto.

Dessa vez... Era o meu quarto!

Eu estava exausta! Então, fui logo deitando em minha cama, macia. – E simplesmente, esqueci de Erick. – Que logo me fez lembrar dele, quando deitou-se ao meu lado.

_ Se eu não estivesse visto com os meus próprios olhos, não acreditaria, que aqueles dois lá embaixo, dando gargalhadas, são os nossos pais! – Erick virou-se, na cama, para me encarar.

_ Até que faz sentido! – eu disse, ainda olhando para o teto. - _ Sei lá... Eles sempre foram amigos! A única coisa que os impediram de se divertir... Era a maldição!

_ A maldição de Violleta? – Erick tentou conter uma risada, mas ela acabou escapando, fazendo-me virar e olhar aqueles lindos olhos, cor de mel. – E rir junto á ele. - _ Mas, lá na cabana... – Erick, de repente, ficou com uma expressão séria, no rosto.

_ O que, que tem a cabana? – indaguei entre minhas curtas risadas.

_ Você á enfrentou, como se tivesse, nos protegendo! – Erick voltou á olhar para o teto, tentando desviar seus olhos dos meus, mas eu puxei seu rosto na direção do meu novamente.

_ E eu estava! – eu disse claramente. - _ Não adianta a gente esconder esse sentimento! Veja só... Até uma "FANTASMA" viu isso em nossos olhos! – Fiquei impressionada com as minhas próprias palavras! Não sabia que era capaz de ser tão clara assim! Muito menos sobre um assunto que sempre tentei evitar!

Erick me olhou com admiração, como se também estivesse louco para expressar esse sentimento! – Como eu! – Ele levou sua mão direita até meu rosto, e o puxou em direção ao seu. E sem protestar... Eu aceitei o gesto, carinhoso, que ele estava prestes á fazer.

Então, ficamos horas e horas, sozinhos... Apenas mostrando um ao outro, o quão grande e forte era esse sentimento.

O beijo do DragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora