Quando dei por mim, tinha um uniforme preto, branco e amarelo vestido. Ficava-me apertado como o inferno e era ainda mais desconfortável do que aparentava.
Charlie Brownie, a menina de antes, sorriu e bateu palminhas, saltando, com o rosto levemente ruborizado.
" – Ficas um máximo, Dipper!!". – Elogiou e libertei um sorriso amarelo como resposta, sem ela entender.
Talvez seja melhor explicar desde o zero o que aconteceu e como cheguei até aqui, amiguinho de uma menina robótica, a descer ao nível de obedecer ao Cipher e como raios vim aqui parar.
É bem simples, na verdade.
[...]
Eu protestei. Tentei abrir a boca para reclamar ainda mais, depois de uns quinze minutos quase a gritar com o homem loiro, que na verdade, e tratava-se do meu maior inimigo mortal, mas ele bocejou.
" – Só podes estar a brincar!!". – Gritei, indignado. – "Tu ouviste, sequer, alguma palavra do que eu disse?!".
" – Hmmm...". – Ele ficou pensativo, dando um gole no seu café flutuante, de olhos fechados, embora só um visível, devido à pala triangular. – "Não".
" – Argh... Ora seu...!!".
Ele sorriu para mim, decidido.
" – Já acabaste, Pinetree? Precisamos de te apresentar aos teus novos colegas de trabalho e começar a organizar as tuas tarefas...". – Murmurou, pensativo. – "E vamos precisar, também, de alguém que te guie durante uns tempos".
Gritei de frustração.
" – E quem disse que eu aceitaria isso?!". – Ignorei, colocando as palmas das minhas mãos contra a mesa, com força. Ele levantou uma sobrancelha. – "Eu repito e torno a dizer!: Eu jamais...".
Fui interrompido quando Bill colocou a sua bengala debaixo do meu rosto, contra o pescoço. Ele estava sério e o seu olho descoberto, já que o outro estava tapado por uma venda, olhou-me friamente, enquanto se aproximou levemente do meu rosto. Senti a minha boca abrir ligeiramente de espanto, cerrando os dentes de raiva lentamente e olhando-o com desprezo. Já ele, sorria maliciosamente.
" – Esta bengala esconde, por dentro, uma espada de alto calibre. Um passo em falso e consigo decapitar-te em questão de milésimas, Pinetree". – Ele sorriu de orelha a orelha, rasgando um sorriso. – "É melhor teres cuidado com a língua afiada. Não tolero mais faltas de educação, Pine".Grunhi, em sinal de desprezo, mas decidi manter-me quieto, coisa que ele entendeu. Ele retirou a bengala, ao estalar os dedos, satisfeito.
" – Lindo menino!". – Elogiou, entre gargalhadas. Depois, estalou os dedos. – "Hoje será o seu banquete de boas vindas!! E o almoço serão as apresentações e distribuições de tarefas, Pinetree!".Com outro estalar de dedos, as portas atrás de mim rangeram e abriram-se, lentamente.
" – A menina que te trouxe aqui, a Charlie, levar-te-á para o quarto. Deverás esperar lá até novas ordens". – Disse Cipher, com um sorriso de canto.
" – Okay, okay, senhor oxigenado".
O sorriso dele morreu.
" – É NATURAL!!". – Gritou, irritado. Eu libertei uma risada, no momento que Charlie chegou.
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My little, sweet and loyal Employee
RomanceDipper Pines acabara de ser despejado de casa. Sem ter para onde ir e acolhido por um homem macabro, agora terá de trabalhar para ele como empregado doméstico e pessoal, satisfazendo as suas necessidades, numa mansão macabra e horripilante, com aco...