Um suco de limão, tomando juntamente com Cipher.

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Tudo o que se ouviu, sem seguida, foi o som abafado das minhas costas, pelo tecido que trajava, serem empurradas contra a parede  de um quarto aleatório da mansão, entre gemidos e suspiros em sincronia de puro desespero.

" – E..Espera". – Murmurei, entre beijos, libertando um suspiro, assim que senti-lhe as mãos nas minhas costas. – "A porta...".

Já a respirar com dificuldades, o mais alto afastou-se, meio ruborizado, estalou os dedos com dificuldades e a porta do quarto que antes estava aberta fechou-se com força, ouvindo-se a fechadura se trancar.

" – Não é mais problema". – Sussurrou, com a voz ofegante, rouca e lenta, envolvendo-me num beijo desesperado.

Pelo caminho até à parede do quarto, demos beijos a retirar o casaco do terno – Bem, tecnicamente, foi ele que fez tudo –.

Eu não acreditava no que estava a acontecer. 

Eu simplesmente... Não podia estar a fazer isto.

Era demasiado bom.

O loiro rasgou um sorriso de pura malícia, enquanto me amaldiçoei por ele ter a vantagem de me ler os pensamentos. Então, ele estalou os dedos, fazendo-me ficar levemente mais alto que ele, apoiado numa espécie de cadeira invisível e com uma perna de cada lado do corpo do mais alto, que não me preocupei nada em saber sobre, porque assim que lhe senti as mãos quentes debaixo da minha camisa branca, eu esqueci-me do meu nome, da minha fé e só sabia pensar nele e mais nele.

O demónio desceu uma trilha de beijos até ao meu pescoço, começando a fazer todas as barbaridades de tortura que ele sabia que eu delirava – Beijos leves e lentos, molhado e tortuosos; Mordidas fracas e, sem eu estar à espera, completamente fortes e a vincar os caninos, para me marcar como dele e só dele; Chupões de surpresa, que era, de longe, a melhor sensação: Ter a minha pele frágil e fina completamente sugada por aquela boca que me levava à lua sem qualquer tipo de magia era, no mínimo, divinal.

As pontas dos seus dedos altos e magros percorreram cada canto das linhas do meu corpo, que respirava tão rapidamente, deixando-me até com dificuldades de me concentrar em cada pormenor que o mesmo me usava para seduzir – A sensação da sua boca no meu pescoço, a minha pele nua a tocar-lhe nas mãos, por baixo daquela camisa que eu odiava mais do que tudo, porque eu precisava urgentemente de o sentir, imediatamente.

O outro foi lentamente à minha orelha e gargalhou de forma tão enlouquecedora no meu ouvido, assim que me leu os pensamentos, que não me admiraria de ter um orgasmo ali mesmo.

" – Ultimamente tens andado muito fora da linha...". – Murmurou, numa voz ainda mais rouca do que esperava, deixando-me libertar um suspiro, de olhos fechados e a morder o meu lábio inferior, no puro desespero de aguentar ao máximo. – "Acho que precisas... Que o teu Master te ensine algumas regras da boa educação...".

Senti o meu rosto tão quente que nunca imaginei que fosse possível sentir-me ainda mais.

Mas entrei no jogo dele.

Afastei a minha cabeça dele, abraçando-lhe o pescoço e rasgando um sorriso altamente malicioso; Coisa que o deixou surpreso. De um jeito relaxado, arqueei as sobrancelhas, provocando.

" – E acho melhor que sejam boas. Se não, vamos ter de repetir até eu aprender".

O oxigenado sorriu ainda mais, pegando-me no queixo e obrigando-me a levantar o meu queixo, expondo completamente o meu pescoço desprotegido e frágil, que ele tanto amava. Então, lambeu tão lentamente os seus lábios, parecendo que me ia devorar.

My little, sweet and loyal EmployeeOnde histórias criam vida. Descubra agora