Hillcity

Sinais De Contradição

O automóvel vai em direção à saída do hotel, mas para inesperadamente.
Prontos para partir? - Pergunta Richard, engolindo a saliva e suando frio, enquanto todos estavam prontos. Hanna esqueceu uma das malas:
- Desculpe-me senhor, eu e minha amiga esquecemos uma de nossas malas, podemos ir buscar? - Pergunta Hanna levantando-se. O guia ainda um pouco apreensivo desliga a van e desce com uma das irmãs Grey, Richard e Hanna voltam ao hotel na intenção de procurar a mala das amigas. Na van todos estão exaustos esperando a chegada do guia e de Honey para prosseguirem para a viagem, quando Cheryl entediada solta uma de suas farpas:
- Nossa quando vamos chegar? Não paguei para ficar aqui parada - disse ela com indelicadeza.
- Moça todos nós aqui estamos cansados e exaustos, mas temos que ter paciência, todos, a meu ver, demoramos cerca 9 meses para nascer e podemos esperar um pouco aqui, não? - diz Adelina, atiçada pelos chiliques de Cheryl.
Cheryl começa a dar altas gargalhadas e Adelina arregala os olhos com uma mistura de espanto e raiva, todos começam a soltar pequenos risos querendo imensamente rir.
- Não queria ser mal educada, mas eu nem estava falando com a senhora e, outra coisa, todos nós pagamos para estar aqui e queremos um atendimento rápido, se a senhora é uma velha que não quer se divertir tem gente aqui que quer! - disse Cheryl, encarando a Adelina.

Cheryl como sempre provocante como era de seu gênio forte, pisca para Alejandro, um homem ríspido, com um belo porte corporal e que era lutador de M.M.A, tinha olhos esverdeados e pele em um tom moreno, tinha as sobrancelhas marcadas e sua face também marcada pelas diversas brigas que teve ao longo de sua vida esportiva.
Todos começaram a soltar grandes gargalhadas até que ouvem um estranho ruído vindo do estacionamento.
Todos pálidos, ficam praticamente sem reação alguma. O ruído ia fortalecendo-se, criando um pequeno grito jogado ao vento, Adelina ainda um pouco apreensiva aperta seu terço e olha fixadamente para John, que devolve o olhar com uma expressão vazia e difícil de decifrar.
- O que é isso? - questiona Cheryl, parecendo pouco nervosa e surpreendida.
- Não sei, mas boa coisa não é... - responde Alejandro.
- Ei gente, não é nada, relaxem - finaliza Hector.

*

Richard e Honey conseguem encontrar a mala e estão indo em direção à van, eles também ouvem aquele estranho ruído, Hanna tem os cabelos esvoaçados por conta do vento.
- Que barulho é esse? Acho que vem do hotel! - diz ela desconfortável.
Richard a olha retorcendo os olhos e suando.
- Bobagem, senhorita Garist, deve ser alguma criança remelenta daqui das redondezas tentando nos pregar peças - diz ele, olhando em direção aos arredores do hotel.

Quando os dois retornam à van, as pessoas fazem expressões de alivio. Katrina ajuda sua amiga a subir na van novamente, dizendo-lhe a confusão que aconteceu na van bem baixinho.
- Hanna, sabe aquela mulher que nós não fomos com a cara, então, ela discutiu com a moça de igreja - ajentando-se no banco da van ela continua - e quando todos estavam rindo, ouvimos um som estranho. Katrina é interrompida.
- Eu e Richard também ouvimos, vinha do hotel, eu acho, mas ele disse que era só uma criança da redondeza - responde a amiga.

- Todos prontos agora? Ninguém esqueceu mais nada? Já vamos partir! - disse o guia. Todos ficaram em silêncio, mostrando que eles concordaram e depois da resposta unânime, a van sai do estacionamento em direção a estrada que os levariam para a cidade da colina.
A estrada em que entraram era lisa, com pequenas falhas que eram quase imperceptíveis por quem estava no veículo, do lado esquerdo podiam observar um pasto em um terreno bem inclinado, vacas de diversas cores e tamanhos, árvores frutíferas e não frutíferas e bem lá em baixo um rio estreito. O lado direito era apenas visível um mato alto, que dava agonía em Maryna.
- Se eu soubesse que esta seria a paisagem deste lado não teria sentado aqui - diz ela com tom extremo de desgosto.
- Logo poderemos ver algo diferente moça, deve ser apenas um trecho, o caminho ainda é muito grande até chegar lá, acabamos de sair - fala Alexia tentando alegrar Maryna - éé, posso saber qual é seu nome?
- Maryna Tenorius - responde ela, percebendo que a paisagem a sua direita havia mudado para uma grande cascata de água que jorrava de um extenso buraco em um dos paredões de pedra dura - e o seu nome?
- Alexia Stefano, sabe eu adoro conversar com as pessoas, eu sinto um imenso prazer quando ajudo elas, deve ser por isso que resolvi ser professora - diz Alexia - conheci meu marido na mesma escola que eu dava aula.
- Já trabalhei em muitos lugares, mas desde 84 trabalho como secretária em uma advocacia - continua Maryna.