Capítulo 3

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Capítulo 3

P.O.V: Samantha.

O que fazer quando um ser resolve se abrigar na sua casa e não quer sair de jeito nenhum? Essa é a minha situação, Luís está aqui em casa desdás 6:47am, ele disse que não sabe onde Ághata está e ficou preocupado, com isso ele só vai sair daqui quando ela aparecer.

¬ Mas porque você não tenta ligar pra ela Lu? Seria uma ótima alternativa!. Falo e ele me encara por alguns segundos.

¬ Já liguei e foi pra caixa postal! O que eu vou fazer?. Perguntou choramingando.

¬ Olha, eu tenho que ir pra faculdade, se ela aparecer você me liga, ok?. Pergunto e ele assente.

Pego minha mochila e saio de casa, ao fechar a porta eu encontro o vizinho novo saindo de casa com um fone de ouvido,

¬ Bom dia!. Falo e ele tira os fones.

¬ Bom dia Samantha!😀. Fala sorrindo e nós seguimos para as escadas.

Ele adentrou o elevador e eu começo a descer as escadas, aí você pergunta: Mas Samantha porque não ir de elevador? Elevadores me dão medo, desde o dia que uma mulher no Brasil morreu por causa de um elevador, eu não entro mais!

Desço os 16 andares precisos para chegar lá embaixo e quando passo pela garagem escuto alguém gritar meu nome,

¬ SAMANTHA! Me viro instantaneamente e avisto o vizin... Maurílio.

¬ Me chamou?. Pergunto me aproximando.

¬ Quer carona? Vou pra faculdade aqui perto!. Fala me encarando com seu sorriso de dentes brancos.

¬ Melhor do que chegar atrasada! Obrigada!. Falo e ele sorri abrindo a porta pra mim.

Me sento no banco do carona e ele dá partida, no meio do caminho ele ligou o rádio e começou,

[...] Na minha liberdade

Eu pulo e danço

Ao Senhor Deus...

E fomos o caminho todo escutando música eletrônica, ao chegarmos na escola eu entro correndo feito um furacão, chego à porta da minha sala e bato, o professor autoriza minha entrada e eu me sento na minha carteira... Estou anotando as explicações passadas pelo professor quando batem na porta, meu olhar vai em direção a mesma mas logo depois volta ao quadro negro que tinha à minha frente,

¬ Good morning Mr... Maurílio Albuquerque, correct?. (Bom dia senhor... Maurílio Albuquerque, correto?)

Olho diretamente para a porta e vejo o meu vizinho assentindo para o professor, ele seria da minha sala durante o resto do ano?

Sim!☺ Meu subconsciente responde.

¬ Sit behind the Sir Alex, over there!. (Sente-se atrás do senhor Alex, logo ali!) Fala meu professor apontando para o tal Alex.

Ele assente e segue caminhando em direção a carteira, se senta e logo seu olhar percorre a sala e encontra o meu, ele abre um sorriso de canto e acena, eu aceno de volta e o professor começa a explicar o assunto.

Estou indo para o refeitório, a aula já passou e estou morrendo de fome, ao adentrar no refeitório, ando até a fila e enquanto espero visualizo todo o refeitório, avisto Maurílio sentado em uma mesa sozinho a mexer no celular com uma bandeja à sua frente, quando chega minha vez eu escolho uma porção de batatas fritas, misto e um suco de uva, pego todo o meu lanche e ando em direção a mesa onde Maurílio se encontra,

¬ Posso me sentar aqui?. Pergunto e ele assente me encarando.

Me sento e começo a comer, Maurílio fica me encarando e eu acabo corando.

O Cristão da casa à FrenteOnde histórias criam vida. Descubra agora