Capítulo 7!

11 3 0
                                    

Capítulo 7

Dormir é a melhor coisa que eu sei fazer e foi isso que eu fiz. Acordo cedo, dobro meus joelhos e oro logo depois me arrumo para ir a faculdade, vesti uma calça skiny preta, uma blusa cheia de quadradinhos e uma sapatilha branca, deixo os cabelos soltos e estou pronta...


Caminho até a cozinha faço meu café, pego minhas torradas e minha nutella, me olho no espelho que tem na cozinha e vejo que meu rosto não está tão vermelho quanto antes, passei gelo à noite.

Me responde uma coisa Samantha, quem coloca um espelho na cozinha?

Eu! Respondo ao meu subconsciente. Tomo meu café e escovo meus dentes, pego minha mochila e meu celular e saio de casa... Chego na faculdade e logo vou pra sala, me sento na quarta carteira da terceira fileira e começo a ler os livros só pra revisar a matéria, logo escuto o sinal bater e todos vão entrando, ninguém tem o costume de sentar ao meu lado, não gosto muito de conversar,

¬ Hi Samantha! Here is your notebook, thank you very much!. (Oi Samantha! Aqui está seu caderno, muito obrigado!.) Meu colega agradece devolvendo o caderno que emprestei ontem.

Sorrio assentindo e ele se vai, volto a ler e vejo que alguém se sentou ao meu lado, não me dou ao trabalho de olha-la pois logo descubro quem é,

¬ Oi Sam!. Maurílio fala todo animado.

¬ Oi Mau!. Falo e ele me olha estranho.

¬ Mau?. Pergunta desentendido.

¬ Quer que eu te chame de Ílio?. Pergunto e ele nega fazendo uma careta.

¬ Deixa queto!. Fala e eu dou risada.

As aulas se passaram muito rápido, saímos da sala e estamos indo em direção ao refeitório quando somos parados por uma garota, se não me engano o nome dela é... Paolla! Isso, Paolla!

¬ Vejo que é novato! Prazer, Paolla Havena!. Fala e entrega um papel a Maurílio, que olha e depois o joga no lixo a encarando.

¬ Prazer! Vamos Sam?. Pergunta e eu assinto.

Ele pega minha mão e me puxa para o refeitório, ele entra na fila e manda eu ir procurar uma mesa, escolho uma que está em um canto, me sento lá e vejo o grupinho de garotos populares vindo até mim.

Como você é azarada Samantha, eu quero outra dona!

Meu subconsciente fala e eu mando ele ficar em silêncio.

¬ Olha senão é a crentinha! Tá bonita hoje em querida? Bora lá em casa hoje?. Fala e passa a mão no meu cabelo.

Deus me proteja, repreendo todo esse mal, toda essa carne em nome do senhor jesus!

¬ Não!. Falo e ele me encara.

¬ Oh, estamos te irritando? Passa lá em casa mais tarde que vc fica calminha. Fala e passa a mão no meu cabelo novamente.

¬ Não!.

¬ Então um beijinho!. Fala e eu viro o rosto, ele segura meu rosto e vira pra ele.

Ele está se aproximando e eu estou orando a Deus para que me livre desse ser triste e repugnante, de repente ele é puxado bruscamente para trás,

¬ Longe dela!. Vejo Maurílio falando com ele que dá um soco no rosto de Maurílio.

Me levanto rapidamente e vejo Maurílio recebendo mais socos, como o pessoal daqui parece não ser maturo o suficiente, começou a gritar aquela palavrinha clichê desses momentos.

¬ BRIGA! BRIGA! BRIGA!.

¬ PAREM!. Grito e eles me encaram, eu não sou dessas de gritar mas quando solto minha voz, sai da frente.

Todos se espalham novamente e o garoto popular sai de cima de Maurílio, que se encontra sangrando, me ajoelho ao seu lado e o levanto, vamos até a enfermaria e eu começo a cuidar de seus machucados.

O Cristão da casa à FrenteOnde histórias criam vida. Descubra agora