Em busca da Grey

Capitulo 2- Teletransporte

No dia seguinte
A noite anterior foi um pouco tensa e estranha. Eu realmente não faço ideia do que rolou entre o Scott e eu. Mas acho melhor esquecer tudo aquilo para evitar certos climas. Afinal, ele é meu único melhor amigo e nunca passou pela minha cabeça de ter algo além da amizade com ele. Mas enfim, lá estava eu me arrumando para o último dia de aula. Finalmente as férias irão chegar para mim.
Coloco a toalha molhada no ''Porta Toalhas'' que fica localizado no banheiro, é óbvio. Caminho até o espelho enquanto retiro o meu rímel de dentro da bolsa de maquiagem. Logo em seguida começo a passar o mesmo.

-Será que eu sou a única que passa rímel com a boca aberta ? - Digo entre meus pensamentos. Logo paro de passar o rímel e encaro o espelho soltando uma risada fraca por conta da minha pergunta.

Vestia uma das minhas calça jeans que usava para ir a escola, era uma Skinny Preta. Já na parte de cima, usava uma blusa sem manga também preta com uma jaqueta de couro por cima. Só para quebrar um pouco o ''ar de gótico''. Gosto de me sentir confortável e quando visto roupas assim logo me proporciona um bem estar. Sou muito chata com roupas, odeio tudo que envolta rosa... Rosa não combina comigo, gosto mesmo do azul e Preto. Também não posso exagerar, né! Estou indo para a escola, não um encontro.

Depois de terminar de me arrumar, desço as escadas que levam para a cozinha, logo avisto meu pai fazendo suas humildes panquecas

-Bom dia, Flor do dia ! -Daniel diz soltando um pequeno sorriso ao me ver pelo reflexo da janela da cozinha.

-Bom dia pai. Acordou animado ?-Digo sorrindo enquanto pego minha caneca para tomar meu café. Daniel deposita a panqueca em meu prato e depois senta na cadeira principal.

-Sim meu anjo. Ontem conseguir prender o famoso assaltante de bancos de Starling City. Você tinha que ver como eu manuseie a arma. Era uma 36... Ele atirou em minha direção só que você sabe como é seu pai, né minha filha ? Alguns anos de lutas Marciais fizeram efeitos -Ele diz levantando da cadeira e insinuando a cena, era impossível não notar o semblante mágico que ele demonstrava como se fosse a primeira vez que ele fazia aquilo.

-Conte-me mais. O que você fez para desviar do tiro ? -Digo querendo que ele continua-se. Depois da morte da minha mãe, a polícia era a única coisa que dava animo nele. Era raro vê-lo feliz assim, então faço de tudo para ver esse semblante sempre.

-Eu dei um mortal para trás e me escondi atrás do carro-forte -Ele insinua o mortal e acaba caindo no chão. - Digamos que a parte do mortal era mentira. -Ele diz rindo fraco enquanto faz umas caretas de dor. Me levanto rapidamente e me agacho ajudando o mesmo a se levantar.

-Você está bem, pai?- digo tentando conter a risada.

-Sim minha filha. Estou. Não precisa me ajudar. Eu só cair, não estou velho. Tô melhor que muitos adolescentes por aí. -Depois de alguns minutos ele levanta-se e volta a sentar na cadeira.

-O que o senhor fez para desviar-se do tiro? - Pergunto enquanto começo a comer minha panqueca.

-Vou te contar a verdade. Eu realmente não sei... Eu pisquei os olhos e apareci atrás do carro-forte. Parecia magia- Ele diz tomando um gole do seu café.

-Atrás do carro- Forte ?grande jogada. O carro-Forte é brindado. Então, se o cara atirasse de novo não ia alojar a bala em você. Quem que seja que te salvou, essa pessoa é esperta - Ouço meu celular tocar e logo estico meu braço, pegando o mesmo. -Já tá na hora, tenho que ir. Scott já está me ligando -Digo me levantando.

-Ah filha, falando em Scott. Temos que conversar sobre ontem - Sinto seu olhar sobre mim

-Pai, não começa. Não aconteceu nada de mais. Somos só amigos, desde crianças. Agora tenho que ir, beijos. Até mais tarde. Te amo -Digo me inclinando e depositando um beijo em sua testa.

-Ok então. Mas se aparecer grávida, já sabe. -Ele diz brincando. -Também te amo minha linda. Agora vá.

Pego uma maçã e coloco dentro da minha bolsa. Saio de casa e sigo em direção à escola. Graças a Deus era perto, depois de três esquina da minha casa.

-Estranho, agora que fui perceber. Essa noite não sonhei com os super heróis e vigilantes. -Murmuro para mim mesma. - Deve ser porque minha mente estava focada em outra coisa - Reviro os olhos lembrando que o Scott quase me beijou.

Depois de alguns minutos. Já na escola

-Hey, cheguei - Digo me sentando na cadeira ao lado do Scott

-Finalmente, né ! Pra que tanta demora ? - Ele sussurra abrindo o caderno no dever do dia anterior,

-Estava ouvindo mais uma das história de policial do meu pai -Digo com um sorriso de lado enquanto solto o meu coque.

-Ah sim, pensei que era pela noite an...

-Bom dia caro alunos! Como é o último dia de aula de vocês, hoje não irei passar nada no quadro. Vamos terminar o trabalho de vocês. -O professor entra em sala interrompendo o que Scott ia falar.

- Qual trabalho professor? -Uma das alunas. Leticia, retruca revirando os olhos.

-Sobre a Grécia antiga Leticia. Estou certa professor? -Pamela responde, uma das alunas também.

-Não, sobre o porquê do cavalo de Napoleão ser branco. -Karol revira os olhos e volta a deitar a cabeça em cima da mochila. Solto uma risada discreta e volto a olhar para o professor.

-Menos senhorita Karol. A não ser que você queira ir para a diretoria. Bom, Leticia o trabalho é sobre a Grécia antiga. Como a Pamela disse. Quem pode se disponibilizar para ir buscar os cartaz na sala de projeção ? - O professor olha em volta procurando por um voluntário. Logo olha em minha direção e do scott... Deslizo pela cadeira tentando me esconder. -Nem adianta se esconder Malia. Por favor, vá com o Scott pegar os cartaz

-Vamos Malia... Vamos logo -Ouço a risada do scott enquanto se levanta. Ele pega seu copo de café e caminha para fora da sala, a minha espera

-É o jeito, né ? Último dia de aula. Vai acabar -Fico repetindo enquanto caminho para fora.

-Você não cansa de ser chata ? Vamos logo. É bom que teremos um tempo a sós para conversar sobre ontem - ele diz bebendo um gole do seu café enquanto abre a porta da sala de projeção

-Meu amor, chata é meu sobrenome. É sobre ontem, foi um erro - Digo entrando na sua frente e caminhando até os cartaz.

-Erro ? Vai dizer que você não queria ? - Ele diz se aproximando por trás de mim... sinto sua respiração por volta do meu pescoço

-Sim, erro ! Quer me contrariar ? - Me viro e o encaro, sua mão vai ao encontro da minha cintura, me afasto um pouco pra trás. Mas acabo dando de costas na parede, não dava mais para me afastar e o Scott cada vez mais chegava perto de mim

-Já estou contrariando.- Ele solta um sorriso de lado e morde o lábio inferior. Eu não podia mentir, Scott tem um efeito sobre mim. Ele consegue me deixar louca. Seu toque me arrepia, era inevitável. Sua boca é uma tentação. Logo sinto sua boca quente cair em atrito com meu pescoço. Mordo meu lábio inferior fortemente e sinto algo gelado no meu rosto.

-O que é isso ? -Digo meia confusa vendo o café do Scott flutuar. Olho em volta da sala e a água do aquário flutuava também.

-Deus do céu. Cuidado Malia -Scott Olha para trás de mim e logo me puxa para o lado. Na parede estava abrindo algo estranho... Parecia um buraco