1 - O Contrato! Ciel Mordomo?

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-Socorro! - murmurou a rapariga

Lentamente o seu corpo perdia a sensibilidade, as vozes que equavam pela sala eram cada vez mais difíceis de ser ouvidas.

-Ajudem-me por favor! - gritou novamente

Todas as velas se apagaram e a escuridão apoderou-se daquele lugar, "o que foi isto? " perguntavam as pessoas que assistiam ao espetáculo.

Uma névoa negra, apareceu, apenas se podiam ver um olho diabolicos e uns caninos aguçados.

-Depois de o contrato for feito, não haverá volta atrás, os portões não te serão abertos! - avisou a criatura

-Cala-te, salva-me! - ordenou a rapariga

-Yes, my Lady! - respondeu a criatura

Em uma questão de segundos, todos os convidados caíram mortos. A rapariga não acreditava no que tinha acabado de acontecer, e também o quanto a sua vida iria mudar depois de que ele apareceu!

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-Acorda Demônio! - ordenou a rapariga atirando-lhe com um travesseiro

O outro por instinto apanhou este antes de lhe acertar. Ciel estava deitado na sua cama no seu quarto.

Desde o dia em formou um contrato com ela, que ele se havia tornado seu mordomo, no entanto continuava o mesmo, como se ainda fosse humano.

-S-Sebastian feixa as cortinas! - ordenou

-Sebastian? - perguntou a rapariga - Não sei quem é esse!

Ao se lembrar que o Sebastian não estava ali, destapou o rosto e olhou para a rapariga vestida com um vestido tudo menos adequado para uma Lady do seu estatuto.

-O que é isso que levas vestido? - perguntou com um certo desprezo

-O meu vestido! - respondeu - O que tem...

-Uma Lady deve usar algo mais formal e grandioso e não esse farrapo! - interrompeu-a

A rapariga serrou os punhos mostrando bem a sua irritação por parte do comentário do maior. Ela sabia que agora não era mais uma escrava, agora era uma Condessa, a Condessa Lances, Dona de a grande companhia Lance's joys e que deveria vestir-se como tal.

-Certo, e o que queres que eu vista? - cuspiu encarando o outro

Ciel em um movimento gracioso levantou-se da cama e dirigiu-se ao closet da Lady.

Remexeu um pouco os vestidos sem os amarrotar, nenhum deles era suficiente bom para a sua jovem dama, ou era muito comprido ou era muito curto ou era muito simples ou era muito espalhafatosa, enfim nada que se enquadra-se ao corpo da sua Lady.

-Demoras muito? - perguntou a rapariga, deu um golo na chávena que tinha na mão

-Esse chá, quem o fez? - perguntou o mordomo surpreendido, não se lembrava de ter preparado nada

-Fui eu! - respondeu indiferentemente - Porquê?

-Por nada... - respondeu tentando esconder a vergonha que sentia, como mordomo não deveria ser permitido ter que ser a própria mestre a preparar o próprio café.

Voltou a remexer os vestidos, para impedir qualquer contacto com a condessa.

-Aqui! - disse encontrando um

Ele retirou-o com cuidado, nunca tinha feito aquilo, na verdade nunca tinha feito nenhuma tarefa já que durante toda a sua vida sempre teve alguém que o fizesse.

Yes, my LadyOnde histórias criam vida. Descubra agora