O roubo da picareta

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Depois de voltar para as nossas celas, ficamos o dia inteiro lá, e quando as celas se fecharam para dormimos, ficamos acordados até tarde por causa da ansiedade.
Acordamos bem já com as celas abertas, nos levantamos de nossas camas e fomos para o refeitório tomar o café da manhã.
Passamos pelo corredor e quando chegamos no refeitório vimos o Billy, o Bob e a Kone sentados na mesa que sempre sentamos para conversar ou comer das refeições do dia.
Antes de irmos falar com eles, nós nos servimos do café da manhã e fomos até a mesa de que sempre sentamos para falar com nossa gangue:

Billy-Para colocar nosso assunto em dia, está aqui a picareta de plástico que vão precisar para o plano.

Pedro-Mas era para dar só na hora que estivéssemos indo para o nosso turno na mineração.

Bob-Estamos adiantado, para não esquecermos na hora de vocês irem para o trabalho.

Kone-Escondam bem, o bolso do nosso uniforme é bem grande, dá para esconder o cabo da picareta, mas vocês vão ter que disfarçar bem para não verem a ferramenta.

Eu-Eu e o Pedro sabemos bem como se esconder coisas, podem ficar tranquilos.

Bob-Estamos construindo uma jangada para a nossa fuga.

Kone-Ela é bem leve, não vai ser problema para carregar.

Eu-Mas vocês não trabalham com coisas de plástico?

Billy-A Kone não, ela cuida do armazém e de vez em quando ela pega algumas coisas escondida.

Pedro-Você é bem espertinha.

Kone-Eu tenho um talento quando o principal é roubo.

Depois de um tempo de conversa, eu, Pedro e os outros saímos para dar uma volta pela prisão. Passamos pelo corredor principal e depois lá para o bloco C vimos pelas janelas altas um pouco da paisagem.
Por volta das 13:15 o almoço já estava sendo servido voltamos para o refeitório e fomos até a cantina servir nossos pratos, mas no meio do caminho até nossas mesas um membro da gangue da serpente bateu no prato da Kone e ele caiu no chão.

Kone-Olha o que você fez.

Membro da gangue da serpente-E o que você vai fazer?

Kone dá o soco na cara dele que faz ele cair no chão e quase desmaiar, o membro da gangue da serpente não se levanta.

Kone-E o que que você vai fazer agora?

Membro da gangue da serpente-Você vai se arrepender.

Ele se levanta e tenta dar um soco em Kone, mas ela desvia e dá uma ajoelhada na barriga dele e na sequência ela pega o braço dele e da uma cotovelada na articulação quase quebrando o braço dele ela manja em briga acho que estou gostando dela.

Kone-Só não quebro porque depois você vai ficar chorando na sua cela.

E empurra ele para frente para ele cair.

Kone-Vai embora.-Fazendo um gesto com as mão de "vai vai".

Ele se levanta e vai embora.

Kone volta para a cantina para pegar outro prato enquanto eu e os outros íamos para a nossa mesa sentar. Nós comemos e nos despedimos por causa que eu e Pedro estávamos tendo que ir ao nosso trabalho ou como nós dizemos, pegar o calçado.
Eu e Pedro saímos da cantina e fomos até a entrada do prédio das celas conversar com os guardas para irmos para o campo de mineração, mas conosco tinha várias pessoas também para começar o turno.

Eu-Bem que o Leonardo disse que a mineração estava quase esgotada.

Pedro-Pode crer.

Os guardas abriram as portas e cinco deles ficaram com os prisioneiros para acompanhar-los até o campo de mineração.
Descemos as escadas para entrar no prédio das celas e passamos pela ponte que levava para o prédio de baixo, viramos para a esquerda e continuamos o percurso para o campo de mineração que ficava do lado da caixa da água. Nós seguimos a trilha na frente dos guardas e vimos o campo de mineração que tinha um lugar pequeno de supervisão dos presos, nós entramos nesse lugar e por dentro tinha uma mesa com cadeira nos dois lados perto da parede e no fundo as picaretas.
Os presos pegaram as picaretas junto comigo e Pedro e saímos do lugar e começamos a quebrar as pedras.
Depois de um longo tempo de escavação, o nosso turno tinha acabado e eu e Pedro nos preparamos para pegar a picareta, escondemos a verdadeira e pegamos a falsa, fomos para o "escritório" e colocamos a falsa no lugar das picaretas.
Nenhum guarda viu, mas Não baixamos as nossas guardas.
Passamos pelo percurso até os blocos e entramos sem levantar suspeitas.

a fuga impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora