plano em andamento

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Acordamos com o som das celas se abrindo e logo em seguida os guardas olhando as celas de cada prisioneiro. Quando passaram na nossa cela, os guardas nos olharam diretamente e nos pegaram com cassetetes na mão e tiraram a gente para fora da cela quase dando uma surra na gente.

Eu-Por que vocês estão batendo na gente? Não fizemos nada de mal.

Oficial-Ficamos sabendo que vocês dois estão envolvidos na rebelião que teve ontem.

Pedro-Mas quem é que te contou isso?

Guarda-Não vamos dizer nomes, mas essa pessoa diz ser um "bom amigo de vocês" dois. Mas voltando ao que interessa, vocês dois vão para a solidão.

Ele bate na gente com o cassetete e nos impurra para frente na direção da parede do final do bloco B e damos uma curva para a direita no final do corredor para a direção da solidão.
Quando chegamos no corredor das celas isoladas da solidão vimos que já tinha algumas pessoas nas celas e pelo o que estava parecendo, a maioria era da rebelião da tarde passada.

Pedro-Pensando no que o guarda falou para a gente, eu acho que foi o Billy que nos relatou.

Eu-Então ele também deve estar na solidão.

Guarda-O que vocês estão conversando ai?-se intrometendo na nossa conversa.-Entrem logo na solidão ou vão apanhar de novo.

Ele me colocou na cela número 7 e consegui contar a do Pedro que era a número 4.
Depois de um longo tempo naquela solidão que parecia ser de argila amarela em todos as paredes, tetos e o piso, eu percebi que já era noite e lembrei que eu estava com a picareta escondida no meu bolso, eu peguei ela e comecei a quebrar a parede que dava para os aquedutos da tubulação de ar da prisão, e pelo o que pareceu os guardas não ouviram os barulhos da quebra da parede, devem ter achado que eu já estava enlouquecendo por causa da solidão, mas deveriam ter deixado a argila mais borrachuda para ninguém quebrar a argila.
Na tubulação eu contei as celas e quando chegou na quatro eu quebrei a parede abrindo a passagem para o Pedro.

Eu-Ei! Pedro!

Pedro-Ryan!? Como chegou aqui?

Eu-Esqueci de guardar a picareta.-Mostro a picareta para ele.

Pedro-De um lado poderíamos ter sidos descobertos do outro você deu uma vantagem para a gente fugir.

Ele se abaixou e passou pela pequena abertura que eu tinha aberto na cela e começamos a passar pela tubulação procurando a cela da Kone porque só ela sabia onde estava a jangada.
Nós seguimos na mesma tubulação até uma curva que provavelmente era para o bloco C e seguimos no mesmo ritmo até que chegamos na tubulação do bloco B e lembramos que a cela da Kone era a cela 6 e no caminho contamos as celas até que quebramos a parede da cela 6 e vimos a Kone deitada, mas de olhos abertos, eu sai do tubo e ela me viu.

Kone-Como você chegou aqui Ryan?!

Eu-Bom não temos tempo para isso agora, eu e o Pedro precisamos de ajuda para achar a jangada.

Kone-Nã...

Eu a beijo.

Kone-Por que fez isso?-Ela me dá um tapa na cara.

Eu-Bom, eu gosto de você.

Ela me da outro tapa.

Kone-Até que você beija bem e eu acho também-Ela me beija.

Eu-Então vamos.

Nós entramos na tubulação e Pedro nos olhou com uma cara de "demorou" e continuamos o caminho com as instruções de Kone até um ponto que ela disse para quebrar a parede e quando a abrimos vimos uma espécie de vão num lugar escuro e que parecia ter nada.

Kone-Aqui é o meu lugar de fuga ou abrigo e em casos de roubos, escondo minhas coisas aqui.

Eu-E como ninguém vem aqui?

Kone-Cobriram com concreto a parede daqui, mas por acidente eu encontrei uma brecha no corredor, mas ela era bem disfarçada, mas consegui observar bem e entrar aqui. Depois de um tempo comecei a guardar coisas aqui pois nada passa aqui, nem insetos por incrível que pareça.

Pedro-Legal.

Nós pegamos a jangada e levamos até a brecha da tubulação e aumentamos o buraco para a passagem ficar maior e a jangada poder passar.
Depois de caminhar pela tubulação mais uma vez, mas com a jangada, chegamos no final da tubulação e quebramos a parede que levava para o lado de fora.

a fuga impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora