Tentei abrir os olhos, mas uma luz não permitiu, tentei novamente e tive que piscar mais que o necessário, enxerguei o teto branco e escutei o barulhinho chato do " bip ", olhei ao redor, vi minha irmã mais velha que eu não via a anos, sentada em uma poltrona branca com cara de cansanda, fuquei a encarando até ela romper o silêncio:— Oi. – ela disse com a voz cansada – vou avisar que ja acordou.
Dei um leve aceno com a cabeça assentindo, ela levantou e saiu pela porta. Reparei mais no quarto e olhei pra mim mesma, vi varios fios grudados em mim, uma agulha por onde passa o soro e algo na minha boca que acho que seria pra me ajudar a respirar, havia também machucados, hematomas e arranhões, tinha o que parecia um curativo na minha testa e minha perna estava engessada.
Me lembrei do ocorrido, o por que de eu estar ali, veio na cabeça e os outros como deviam estar? será que estavam todos bem? , fui tirada de meus devaneios por minha irma que entrou acompanhada de um medico e uma enfermeira, o medico um senhor baixinho de cabelos brancos, começou a mexer nas máquinas, e a enfermeira tirou o tubo da minha boca e me deu uns goles d'agua.
— Como se sente Helena? – o medico pergunto avaliando o prontuário.
— Me sinto bem, algumas dores, mais so8 isso, onde e5stao meus pais? – minha voz saiu rouca e tremula.
— Lhe darei alguns remedios para a dor, sobre seus pais acho que sua irmã pode explicar, mais tarde voltarei pra ver como esta. – disse ele sem mal olhar pra mim e saiu.
— Ja trago seu remedio senhorita, licença. – a enfermeira disse e saiu .
Olhei pra minha irmã que me avaliava, procurando algo que não sei o que era.
— E entao cadê eles?
— Eles quem? – me olha com uma cara de falsa desentendimento.
— Nossos pais. Eles estão aqui nesse hospital também? Quero vê-los.
Ela me olhava com a cara de cansada de quem não dorme a dias, eu fiquei me perguntando a quanto tempo estou aqui.
— Ha quanto tempo estou aqui? ca5de meus pais? cadê Miguel e Alexia? ME RESPONDA!Ela olhou no fundo dos meus olhos e minhas perguntas foram como um gatilho, por que quando acabei de falar, ela se desabou a chorar, sem saber o que fazer, apertei o botao pra que alguém apareça, uma enfermeira entrou e minha irmã saiu, encaramos a porta por onde minha e irmã saiu e em seguida ela me dirigiu um olhar com o que parecia ser:
Pena.
— Pode me explicar o que aconteceu com meus pais e meus amigos, estávamos todos na minha festa depois houve uma explosão e não me lembro de mais nada. – encarei a enfermeira em busca de respostas e ela continuou me olhando com pena, já estava começando a me irritar.
— Alguém me diz que merda está acontecendo que ning5uem me diz nada?
— Acho que não sou a pessoa recomendada a dizer isso sonhorita. — por favor moça, eu perguntei ao medico e a minha irmã começou a chorar, não tem ninguém que diga o que está exatamente acontecendo, por favor me diga – eu disse encarando-a com súplica em meu olhar.
Ela suspirou me encarou por um tempo e pareceu pensar, então disse:
— Bom... Ér... Senhorita.– me encarou mais uma vez com pena e medo dessa vez.
— Vai direto ao ponto, pelo amor de Deus.
— ham... Okay, sinto em dizer senhorita, que o local onde estava acontecendo sua festa teve um terrível acidente – ela me encarou esperando minha reação, levantei uma sobrancelha para incentiva-lá a continuar, ela suspirou e olhando no fundo dos meus olhos e disse oque eu eu temia – Ninguém resistiu, todos faleceram e por um milagre a senhorita foi a unica que saiu ilesa, Sinto muito.NÃO, NÃO, NÃO.
Não é possivel, eles me olharam sorriram pra mim, disseram que iríamos ficar bem.
Não acredito.
Começei a chorar e constatei.
Eu estava sozinha.
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Agora sim é o começo de tudo.
Espero que gostem.
Postagens de segunda a sábados, bjinhos Darlings. :3
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A Divina Chance
RomanceEu perdi meus pais e mas ganhei um pacote que junto da loucura vem: Um Pai Liberal, uma madrasta que não é má, um irmão bem mais feminino do que eu, um irmão badboy com tatuagens e muitos anos de vida. Que Deus me ajude.