A Divina Chance

Capítulo 10

Eu sinceramente nunca estive tão cansada, mas é claro que depois de quase um dia inteiro de viagem meu corpo realmente estaria cansado.

Mas finalmente chegamos em Boston eu nunca estive tão motivada a esquecer uma dor como quero esquecer essa, perder minha família me destruiu, estava me consultando com uma psicóloga no Brasil mas aqui não sei como vai ser.

Fui acordada dos meus desvaneios pelo meu pai balançando a mão em frente ao meu rosto, olhei pra ele confusa esperando que ele diga o que quer:

--- Helena, tudo bem? Estou te chamando a um tempo, está pensando em que ? - Phill me olhou avaliando meu rosto de expressões confusas.

--- Estou só pensando como o mundo está sempre girando, parece que foi ontem que eu, Alexia e mamãe cuidavamos dos preparativos da minha festa e hoje daqui alguns meses já completo ano de novo e já não tenho mais elas aqui comigo- suspirei cansada ao me lembrar de nós três indo procurar vestidos.

--- Filha eu sei que o que aconteceu você jamais vai esquecer, mais se esforce para se divertir eu moverei o céu e a terra para que você se sinta confortável pode não acreditar em mim, mas eu te amo desde que soube de você minha linda e agora tem uma nova família que com tempo vai ama - lá também então não se preocupe vamos faze-la se sentir amada-- ele olhou pra mim de forma tão carinhosa que não pude não me emocionar.

É talvez eu devesse tentar, não vai ser fácil, mas vou tentar.
Sorri para ele que logo acompanhou o gesto e deçemos do jatinho e caminhamos até uma SUV preta o qual tinha um senhor baixinho da idade próxima a de meu pai nós esperando, quando chegamos perto ele nós cumprimentou com aceno de cabeça e fechou a porta assim quem entramos.
Quando me acomodei no banco meu pai nos aprensentou,

--- Charles está é minha filha Helena, filha este é Charles o motorista da familia- falou olhando para Charles pelo espelho.

--- Prazer conhecê - lá senhorita seja bem vinda. - como resposta eu sorri e acenei com a cabeça não estava preparada para falar o inglês assim quando me adaptar vou pedir ao meu pai que me coloque em aulas de inglês.

Meu pai engatou a mexer no celular então encostei a cabeça na janela e fui vendo o caminho e vi essa cidade maravilhosa que é Boston as pessoas com pressa e em seus proprios inferno particular, parece até a 25 em época de carnaval. Rio com o pensamento um riso triste de saudade.

Pouco tempo depois percebo o carro diminuir a velocidade para entrar em um condomínio luxuoso até para em frente de uma mansão.

--- chegamos Helena- meu pai disse, abrindo minha porta nem tinha reparado que estava olhando embasbacada a muitos minutos.

Desci do carro ainda boquiaberta com a mansão até que novamente ouvi meu nome.

--- Olá Helena, seja bem-vinda ao seu novo lar Querida - era Heloise. Minha madrasta, que não parecia ser mal pelo contrário parecia bem doce.

Isso significa que talvez minha estadia aqui não seja tão ruim.
Eu espero.