Capitulo 5

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De todos sentimentos possíveis de sentir, eu sentia raiva.

Raiva da fraqueza dela, raiva da dor que eu estou sentindo, raiva por não poder dizer um último adeus.

Ela se foi, ela escolheu ir, ela desistiu de mim.

Foi muito doloroso, ver aquela cena e não poder fazer nada, doeu tanto que precisei ser sedada.

Tudo se foi a dor, a raiva e com elas a esperança de que um dia tudo ficaria bem de novo, de que iríamos sorrir e passar por tudo isso juntas e mais uma vez estarei sozinha.

Fraqueza.
Raiva.
Dor.

E com a certeza de que tudo era um pesadelo, apaguei.

Fui acordada pelos raios de sol que entravam pela janela, e o vento que balançava as cortinas, acordar nunca foi um tarefa tão dificil, tão triste.

Ao me lembrar onde estava para que tudo invadisse minha mente, e eu me permitir chorar, desabafar, colocar pra fora oque sentia, com direito a soluço e tudo mais.

- Vai ficar tudo bem.
Sentei em um pulo pelo susto, olhei pro lado ofegante e com os olhos arregalados pra voz ao meu lado.

Se tratava de um homem com mais ou menos uns 35 anos, alto e branco, com a cor dos olhos e cabelos iguais aos meus, avaliei bem aquele moço :

- Quem é você? e o que faz em meu quarto? - ele olhou pra mim e sorriu, além de me assustar é um engraçadinho.

- Já imaginava que sua mãe não teria decência de dizer quem eu sou, mais ela me mandou uma carta dizendo que serei responsável por você a partir de agora.

Esse cara deve der louco ao pensar que irei com ele pra algum lugar, devo estar olhando pra ele com alguma careta pois o sorriso rude dele aumentou em seu rosto.

- Hm sei, bom e quem seria você?- ainda com sorriso rude em seu rosto ele levantou e caminhou ate perto da cama - Eu sou Philips Cooper seu pai.

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