Prólogo

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  31 dezembro 2016, Londres 11:00pm. 

Ele não deveria estar ali. Ele nem sabia onde se encontrava. Estava indo para casa onde levaria sua esposa e filho para passar o ano novo junto com seus pais. Era pra ser um momento feliz, era, mas estava naquele lugar sujo e com uma iluminação precária a lâmpada piscava toda hora a qualquer momento iria queimar. 

Assim que acordou tentara sair dali mas estava numa cama esticado com mãos e pés amarados fortemente por corda em cada uma das extremidades da mobília. Sentia seu pulso rasgar de tão forte que o aperto era, uma grossa camada de sangue passava por sua cabeça pela pancada que tinha o desacordado. 

Se lá quem fosse sabia muito bem o que estava fazendo. 

Nunca pensara que morreria desta maneira e naquela data tão especial. Mas não podia negar havia desgraçado a vida de muitas pessoas. Era um merda de homem. 

Seus pensamentos foi interrompido por um assobio seguido de uma risadinha maldosa, arrepiando o pobre nem tão coitado da cabeça aos pés. 

O seu assassino saiu das sombras e o que ele viu deixou mais assustado ainda e pediu para ter uma morte rápida. O homem ou mulher, estava vestido todo de preto mas seu rosto era distorcido não sabia dizer se era dele mesmo ou usou a pele de alguém parar fazer um tipo de máscara macabra era horrível. A pele estava na carne viva, dava para ver a gengiva, seus olhos não possuíam pálpebras. Em suas mãos cobertas por luvas ele ou ela carregava um machado. Decidiu então a pessoa com a face distorcida falar :

 - Dannyboy, Dannyboy seu demônio com rosto de anjo é hora do seu juízo final, preparado pra pagar todos os seus pecados ?

Daniel não conseguiu decifrar se a voz era masculina ou feminina. Primeiro seu pavor era tanto que se tivesse solto provavelmente não conseguiria agir para ao menos tentar fugir. Segundo a pessoa da face distorcida usava algo que fazia com que sua voz fosse modificada. 

E então baixo porém audível se escuta a primeira badalada para a meia noite e a mão de Daniel é arrancada com o machado. O grito do homem é misturado ao seu choro, um grito de horror que desesperaria qualquer um, mas não o maníaco que via a cena com brilho nos olhos. 

Segunda badalada.Mão esquerda.

Terceira. Pé direito. 

Quando inicia a quarta Daniel tenta falar em meio aos resmungos de dor e respiração acelerada: 

- Q-quem é....v-voce-ê ?

 - Eu ?? A questão aqui é quem é você Daniel ? O você de verdade não o homem metido a bonzinho que você finge ser ! Eu sou só alguém que faz o trabalho sujo limpando esse mundo, matando gente como VOCÊ ! COMO VOCÊ REALMENTE É ! 

Já era meia noite, os fogos e as gritarias estavam alto demais pra alguém ouvir os gritos de horror do homem. 

Daniel estava quase se entregando a escuridão quando o maníaco jogo um ácido que corroê a barriga do homem a deixando na carne viva fazendo seus órgãos ficarem a mostra.Daniel só sabia gritar e chorar e pedir para morrer logo.  

Então quando o rapaz já estava morto. Seu assassino corta suas pernas, arranca sua cabeça e olha risonho pro rosto morto.- Feliz Ano Novo Londres ! Que comece a festa, a minha festa !  

***

 Nota da Autora: Olá gente ! Essa é a minha primeira história, nunca escrevi nada antes e sempre amei história com tema de suspense, investigação, serial killer. Que decidi fazer a minha história. Se vocês gostaram deixe uma estrelinha ou comentário e não se esqueçam de deixar a história na biblioteca de vocês, nos vemos no próximo capítulo.

O prólogo esta curto mas prometo que o primeiro capitulo vai ser maior !

Beijos de luz, Bela.                                                                                      



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