I hate you

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Alice

Era uma sexta a noite e não eu tinha nada pra fazer. Brit não parava de me ligar e aquilo me agoniava, não queria atender porque sabia que ela iria me chamar pra sair com ela e Cameron, e eu ia ficar segurando vela. O celular tocou novamente e resolvi atender por causa insistência.

— Brit, eu não to bem não, não to em condição de ir em festa — atendi já dando resposta para uma pergunta que ela nem se quer tinha feito.

— Vamos, por favor — negava com a cabeça mesmo sabendo que ela não via — além disso, vai ter muita gente bonita — sorri maliciosamente.

— Ta bom Brit — cedi e ouvi um gritinho de alegria vindo do outro lado da linha.

— Não se esquece que hoje é com fantasia — ela disse e desligou. Eu ainda teria que usar uma fantasia? Já estava arrependida de ter aceitado. 

Fui tomar banho e comecei a me maquiar e quando terminei fui escolher uma fantasia no meu closet. Fiquei pelo menos 1 hora decidindo se ia de mulher maravilha ou de viúva negra mas no fim escolhi ir de mulher maravilha. Peguei a bota da mulher maravilha e ela tinha um salto enorme, já sabia que na metade do evento não iria aguentar meu salto mas fui desse jeito mesmo assim, era parte da fantasia. Peguei minha Lamborghini e fui pro local dirigindo com pressa, cheguei até rápido pro engarrafamento que peguei. Parei o carro em um estacionamento que havia na frente do local e logo vi Brit com Cameron esperando. Cameron é meu irmão e mora comigo, só que havia viajado e só tinha voltado hoje. 

Dei um abraço forte em Cameron e cumprimentei Brit, logo entramos no evento. Me arrependi de ter ido ao lembrar Nash Grier não perdia um evento desses e que provavelmente estaria lá. Conheço Nash a algum tempo, ele foi parar na minha casa junto de Cameron se escondendo de algo que não fazia ideia do que era naquela situação. Além disso, ele é melhor amigo do Cameron e vive na minha casa. Não faço o tipo dele e ele não faz meu, ele não vai com a minha cara e eu não gosto dele. 

Antes de começar a dançar, tomei 3 doses de tequila e já comecei a tontear. Fui em direção a Brit e comecei a dançar, sentia os meninos se esfregando em mim mas não me importei. Voltei ao bar e pedi mais uma tequila e antes mesmo que o barman trouxesse agarrei um menino e comecei a dançar com ele. Isso não durou muito tempo, logo soltei ele e voltei para o bar. Senti uma presença atrás de mim mas ignorei pedindo novamente a dose.

— Essa mulher maravilha não ta precisando de um superman? — reconheci a voz e quando olhei pra trás vi Nash Grier parado atrás de mim. Rle estava muito gostoso com a fantasia de superman dele,  o olhei dos pés a cabeça e senti uma pequena vontade de agarrar ele mas isso nunca iria acontecer.

— Se o superman for você, não — disse e vi que Nash me olhava com raiva — vai atrás de outra— disse e voltei a me virar pro bar.

— Você vai se arrepender — revirei os olhos.

— Ué vai me matar porque te dei um toco? — quando perguntei isso, ele não estava mais lá.


Nash

Quem era aquela garota pra me dar um fora daquele? Tá, ela não é obrigada a ficar comigo muito menos engolir minha cantada mas não precisava ser grossa. Ela veio pro meu lado quando estava na pista de dança mas ignorei a presença dela, puxei várias garotas pra dançar comigo as deixando fora de si. Cansei de estar ali e fui para o bar onde fiquei encostado olhando a pista de dança, ou melhor, olhando a vadia que me deu um toco. Vi um homem bem mais velhos se aproximando dela, fiquei observando. Ele empurrou os meninos que estavam atrás dela e a puxou pelo braço. Vi que ela tentou se soltar mas ele começou a puxar ela pra fora. Virei o meu copo de vodka e fui atrás deles, observando de longe para ele não perceber minha presença. Vi que ele a levava para a parte de trás da boate e ela tentava se soltar. Ele a prendeu na parede começou a mexer na calça, ela tentava fugir desesperadamente mas ele a segurava e forçava beijos. Fui me aproximando sem fazer barulho, ouvia Alice gritar socorro e não entendi porque aquilo fazia me trazia uma sensação ruim, era como se eu me importasse com ela. Aquilo devia ser efeito da bebida. Coloquei a arma na cabeça do homem e ele colocou as mão pra cima a soltando. Fiz um gesto com a cabeça e Alice foi pra trás de mim.

— Você sente prazer em estuprar pessoas, eu sinto prazer em matá-las — eu disse e o homem se virou para mim.

— Mas eu não estuprei ela — ri ao ouvir isso.

— Porque eu cheguei a tempo de impedir — preparei a arma para atirar e ele fechou os olhos — pena que ninguém vai chegar a tempo de me impedir de fazer isso — eu disse e atirei na cabeça do homem, o fazendo cair ensanguentado no chão. Alice me olhava assustada.

— Você tá bem? — perguntei e ela assentiu com a cabeça — que bom — guardei a arma e voltei pra festa.

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