A última batalha

O teatro

Estavam andando para o teatro, conversavam muito.

"Seus pais não vão?"

"Não. Eles resolveram aproveitar para terem um 'jantar romântico'. Vai ser bom para eles terem uma noite a sós."

"Verdade. Eles formam um casal tão fofo!"

"É. E a sua mãe?"

"Ela está trabalhando no hotel. Meu pai vai cuidar das minhas irmãs."

Conversaram bastante enquanto caminhavam pelas ruas de Paris. O brilho das luzes da Torre Eiffel eram vistos de longe, os postes ilumimavam a rua e várias pessoas passeavam de bicicleta. O brilho da Lua deixava tudo mais bonito. Elas chegaram à porta do teatro e logo um carro prata estacionou. Adrien, acompanhado de seu segurança, saiu de lá e caminhou em direção das meninas.

"Boa noite, garotas. Vieram ver a peça também?"

"Boa noite, Adrien. Viemos sim, não é, Marinette?" A amiga de Alya estava paralisada, seus grandes olhos azuis fitavam o garoto loiro. Ela não parava de sorrir.

"Oi, Marinette."

"O-oi A-Adrien", ela respondeu, após sua amiga tê-la cutucado.

"Adrienzinho!", uma voz familiar gritou de longe. Era Chloé, ela também viera assistir a peça.

"Oi, Chloé. Não sabia que você curtia peças de teatro", cumprimentou o rapaz.

"Eu não curto, mas papai insistiu para que eu viesse."

"É uma pena, eu adoro assistir peças de teatro", ele respondeu.

"Ah, e-eu também! Nossa, nós dois temos tanto em comum!", respondeu a loira.

"Chloé, você pelo menos sabe sobre o que é a peça?", perguntou Alya. Ela e Marinette estavam um tanto frustradas por verem a garota toda agarrada com Adrien.

"Não, acho que ela não é muito conhecida. Chega de conversa! Vamos indo, Adrienzinho?", disse ela, pegando na mão do rapaz e puxando-o para dentro.

"Quem ela pensa que é, heim? Dizer que 'Romeu e Julieta' não é uma peça conhecida é o mesmo que dizer que chocolate não vem do cacau! Um absurdo, não acha?"

"Você viu o jeito como ela se agarrava no amor da minha vida?"

"Marinette e essa obsessão pelo Adrien, um clássico. É melhor entrarmos antes que a peça acabe."

"Tem razão, Alya. Vamos."