Por Malu
Estava no carro com minha amiga Marina, voltando de uma festa importante, era especificamente 4:05 HR da manhã quando deixei Marina na casa dela. Estava ficando tarde e voltei para casa quando recebo uma mensagem de Bryan, meu pai no caso. Ele trabalha na CIA à exatamente 10 anos, além de mim e de nossa família ninguém sabe, meu pai é um homem com 1,85 de altura, corpo musculoso, olhos verdes, cabelos castanhos e um pouco bronzeado.
"Filha, não se esqueça, amanhã, que no caso é hoje, terá o almoço de domingo em família, espero você em casa, está tarde moça".
Meu pai era uma pessoa exigente, não gostava de atrasos, era pontual e não pensava duas vezes antes de dizer algo, aliás, já tinha a resposta na ponta da língua. Passei por uma rua escura, chegando em casa estacionei o carro e entrei.
- Sabe que horas são, Malu? - Me perguntou Bryan sério apontando ao relógio.
- 4:45 da manhã. - Respondi me inclinando para ver a hora no relógio.
- Essas horas é perigoso andar sozinha filha, terei que contratar um segurança e um motorista para você, Malu? - Meu pai se preocupava comigo, estava fazendo papel de pai, se importando, ligando, exigindo explicações, ele sabia como fazer uma pessoa falar a verdade, sabia quando a pessoa estava mentindo, não é atoa que ele trabalha na CIA à 10 anos.
- Acho que vou trabalhar na CIA, passar pelo mesmo treinamento que você passou para fazer as pessoas confessarem seus pecados. - Enquanto Bryan me observava, começamos a rir juntos e fizemos um lanche. - O seu está pronto, pai.
- Obrigada filha, você tem habilidades especiais, quem sabe um dia, você não trabalha na CIA. - Pude sentir sinceridade nas palavras que saiam da boca de meu pai, com um ar de mistério.
- Vou dormir, estou cansado, acorde "cedo". - Respondeu papai me dando um beijo na minha fronte, em seguida, subiu as escadas e foi dormir.
Por Bryan
Maria Luiza era uma garota exemplar, inteligente e acima de tudo se dava o valor. Uma filha que qualquer pai neste mundo, gostaria de ter.
Estava preocupado, estou trabalhando com um novo caso, um caso complicado, nenhum de nossos integrantes conseguiram achar alguma prova na faculdade de Havard que incrimina o diretor Franklin de tráfico de drogas e tráfico de meninas em países diferentes, a cada minuto, uma morte, a cada minuto, um estrupo, a cada minuto, um choro, um grito, um pedido de "socorro", a cada minuto, uma pessoa perde seus sonhos, sua vida, e isso não irá durar por muito tempo.
Por Malu
Acordo com um barulho irritante: era o miserável do despertador, ah se você soubesse o quanto odeio esse barulho. Me levanto da cama e vou tomar um banho, era 9 horas da manhã e meu pai não estava em casa.
Saindo do banho depois de 15 minutos, vou até meu closet pegar alguma roupa para vestir, opino por um vestido soltinho, não gostava de usar vestidos colados, tenho 1,65 de altura, minhas pernas são torneadas, tenho um corpo que qualquer mulher gostaria de ter, e tenho sem fazer exatamente esforço algum.Depois de me arrumar desço as escadas e vou até a cozinha preparar algum lanche.
Porque tem que ser assim? Eu sou uma garota que gosta de mistérios, sempre que mentem para mim, sem fazer esforço algum, sempre acabo descobrindo a verdade, é como dizem: a verdade um dia, sempre aparece.
- Filha, cheguei, está pronta? - Perguntou Bryan com sacolas nas mãos entrando na sala.
- Sim, vamos? - Perguntei empolgada, quando papai faz um sinal com o rosto, dizendo "a chave do carro".
Peguei a chave do carro na mesa da sala e partimos.Estava um calor de matar, sempre aos domingos a nossa família se reunia para fazer programas em família, eu gosto disso, mantém a família cada vez mais unida e isso é bom. Chegando na casa da minha avó vejo várias pessoas, tinha amigos, no caso os mais próximos, e alguns amigos que trabalhava com o meu pai.
- Pensei que seria um "almoço como os outros, EM FAMÍLIA PAI". - Disse boquiaberta ao ver mais de 20 pessoas no jardim.
- Hoje será diferente Malu, não se preocupe, a Marina está logo ali. - Respondeu meu pai piscando o olho direito rindo olhando para mim.
- Então tá, vou pegar as bebidas no porta-malas. - Respondi saindo do carro.
Meu pai me surpreendeu hoje, vou te falar em.
- Amiga, olha que boy lindo, puta que pariu, tenho que beijar aquela boca. - Disse Marina "voando" em minha direção com os olhos brilhando ao ver Marcos, amigo do meu pai.
- Amiga, apaga esse fogo e me ajuda com as bebidas. - Estava achando engraçado ver Marina assim, sempre que aparece um "pão", ela abre as asas.
- Oi minha querida, que saudade que estava de você. - Disse minha vó, Sandra, e nos abraçamos.
Anoitece e meu pai inventa se fazer churrasco, e uma noite de cantoria.
- Filha, é a sua vez, solte a voz e cante. - Gritou papai da churrasqueira quando Marina veio com meu violão e Marcos estava com a bateria. Aquela noite estava ficando especial e divertida.
Me sentei ao lado de Marina e comecei a tocar os primeiros acordes, toco violão desde os 8 anos de idade, praticamente à 10 anos, além de fazer aulas de canto com Marina e Danilo, Danilo é meu amigo desde o jardim de infância, faz 3 dias que não o vejo, porém conversamos com freqüência.
Comecei a cantar uma música do Brasil, que é conhecida, Garota de Ipanema. Adorava esta canção.
Cantava transmitindo sentimento, alegria, era tamanha intensidade, quando vejo estou cantando a décima quinta música, confesso que hoje, o dia em "familia" foi diferente e especial, desejo mais noites assim.
O jardim estava se esvaziando, as pessoas estavam indo embora, e eu ainda tinha que estudar para o vestibular para estudar medicina, sempre amei medicina, mesmo não suportando ver sangue na maioria das vezes, não sei qual área me formar, em breve irei descobrir.
- Pai, como você sabia que trabalhar na CIA era seu sonho? - Precisava de conselhos, precisava conversar, e principalmente, precisava descobrir sobre oque iria trabalhar quando me formasse.
- Filha, digo que este assunto é importante e delicado, pelo fato de que, quando você estudar medicina, você vai descobrir, com oque sonha trabalhar. Descobri que seria espião, e chefe, depois de uma história que me aconteceu à 20 anos atrás. Você sabe que sou uma pessoa que observa antes de agir, que pensa antes de tomar alguma decisão, e eu tenho habilidades de agir, sem mostrar alguma expressão em minha face. Tipo agora, aqui está o seu celular. - Respondeu papai rindo e me devolveu o meu celular, como pode? Ele tem que me ensinar isso. Ele pegou meu celular numa boa, nem percebi quando havia pego, e não demonstrou estar assustado ou preocupado.
Ele era um gênio.
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Máscaras Caídas
RomansaMaria Luíza, uma adolescente de 17 anos prestes a terminar os estudos para começar uma nova jornada na faculdade de Havard, mora com sua mãe Eloíse, em Nova York. Com o passar do tempo, Malu conhece Daniel, um homem que faz faculdade junto com ela...