Always and forever

Cap1

(Revisado)
- Leyla eu preciso de ajuda!- layla entrou As pressas em meu quarto, havia semanas que ela vinha tendo um caso com o Marcel, claro que escondida do nosso querido papai Klaus que o mataria e mataria a layla se descobrisse.
- o que foi layla?- me virei para ela deixando de lado o livro que estava lendo.
- é o papai...- ela parou para respirar, ela estava entrando em pânico.- ele tem uma pessoa nos vigiando sempre que saímos de casa.- se fosse só isso não haveria problema, eles apenas poderiam tomar mais cuidado, mas pelo seu estado eu sabia que não era.
- ele tirou uma foto minha e do marcel num café hoje de manhã e em uma delas estávamos nos beijando, se ele entregar essa foto para o nossa pai eu não viverei até o dia de amanhã, eu não sabia pra quem mais pedir ajuda, você é a única que sabe e também é sangue frio o suficiente para fazer o que for preciso.- ela olhou no fundo dos meus olhos e eu pude perceber súplica nos seus olhos, ela não precisava de palavras nem nossa ligação para demonstrar o que eu sabia, ela estava desesperada para conseguir aquelas fotos e faria qualquer coisa para te-las até mesmo me deixar matar.
- tudo bem eu vou te ajudar, mas você tem que fazer tudo que eu mandar.- ela assentiu rapidamente e deixou meu quarto.
Passei o resto da noite pensando o que fazer para ajudá-la e para quem poderia pedir ajuda, amanhã a noite teria um baile para celebrar o aniversário de hope que estaria completando dois anos, o que era bom pois tornava mais fácil conseguir as fotos antes que chegassem aos olhos de Klaus, eu poderia pedir ajuda a Rebekah ou Freya tenho certeza que elas entenderiam e ajudariam por que sempre foram o tipo de tias melhores amigas e Rebekah já havia passado por isso muitas vezes já que sempre que ela arranja um namorado Klaus o matava e depois enfiava uma estaca nela, o problema é que elas estariam muito ocupadas planejando a festa de hope junto com hayle que estava tão ocupada que quase não vinha aqui, ellijah é muito nobre, ele acabaria dando um sermão nela, diria para ela contar a Klaus é se ela não contasse ele contaria, já que ele não é capaz de trair e o irmão e não percebe que está traindo a sobrinha, mesmo que eu ame muito meu tio essa é a verdade e ninguém pode negar, sempre tem o kol que faria qualquer coisa por mim.
Pensar em kol me fez lembrar de tudo que aconteceu desde que eu cheguei na mansão Mikaelson, eu tinha uma ano quando o Klaus descobriu da minha existência, minha mãe fugiu de Klaus antes de ele descobrir que ela estava grávida, quando ele finalmente nos encontrou eu estava enrolada em um manto cheio de sangue com velas ao meu redor e minha mãe prestes a me matar já que ela me considerava um monstro, Klaus a matou e me levou a salvo para casa, alguns dias depois kol apareceu no meio da noite em meu quarto com uma adaga, ele havia acabado de ser ressuscitado e estava atrás de vingança contra o Klaus e seu objetivo era matar a preciosa filha dele para fazê-lo sofrer, mas pelo que ele me disse, quando olhou para minha carinha de bebê e viu meus olhos assustados e meu corpo frágil ele rapidamente desistiu da ideia e decidiu que iria me proteger essa pobre e frágil donzela " que surpreendentemente se tornou muito forte e pode derrotá-lo em um piscar de olhos", ele passou a ser meu cavaleiro de armadura, estava sempre cuidando de mim e quase nunca saia do meu lado, algum tempo depois layla nasceu e eu achei que tudo fosse mudar e kol fosse virar o cavaleiro dela e eu fiquei com raiva e passava a maior parte do tempo evitando ficar perto de dela, mas eu estava completamente errada, o nascimento de dela só o aproximou mais de mim ele foi o que passou mais tempo comigo durante os primeiros anos de layla já que os outros estavam dando atenção ao novo bebê da casa, com mais ou menos seis anos ela foi sequestrada e quando Klaus a trouxe para casa a vida se esvaia rapidamente do seu corpo, na época estava descobrindo meus poderes de bruxa e na tentativa de cura-la acabei dando um pedaço da minha alma para ela, por isso temos essa ligação, depois aos quinze anos descobri que meu lado vampiro era o predominantemente, depois vinha o lado bruxa onde eu herdei todos os poderes de minha mãe e quase todos da minha avó Ester e por ultimo meu lado loba que era quase inexistente, minha sede por sangue estava se tornado insuportável, eu vinha tendo tonturas, fortes dores de cabeça e meus machucados não curavam, havia um corte em minha barriga que eu desconfiava estar infectado, havia conseguido ele quando fui sequestrada por Michael, os originais me salvaram, quando chegamos em casa naquele dia fui rapidamente para o meu quarto com a desculpa que estava muito cansada já que não queria que ninguém descobrisse o que estava acontecendo kol ficou desconfiado mais não falou nada, fiquei dias trancada no quarto sem descer para comer já que não conseguia ingerir nada sem colocar para fora alguns minutos depois, como eu e layla somos ligadas ela começou a sentir uma pequena parcela do que eu estava sentindo e a família rapidamente começou a se preocupar com ela, kol estava preocupado comigo e falou da sua preocupação pro resto da família, eles concordaram que estava passando apenas por uma fase e voltaram a cuidar de layla, kol não estava convencido e foi até meu quarto quando me viu eu estava ardendo em febre, meus pulmões estavam em estado deplorável e eu mal conseguia manter meus olhos abertos, não havia tempo para avisar a alguma outra pessoa já que eles haviam ido levar Layla a uma bruxa para descobrir o que estava acontecendo, kol acabou me dando seu sangue, quando já havia me recuperado contei para ele verdade ele prometeu não contar para ninguém eu não queria que eles tivessem mais problemas por minha causa, já que depois de muita pesquisa com ajuda de kol eu descobri que por ser parte lobisomem bruxa e vampira eu precisa de muita energia e alimentar cada parte, a parte bruxa e aparte lobo eram faceis, porém eu tinha um pequeno probleminha com a parte vampira pois por ser parte bruxa e tambem lobisomem eu não conseguia ingerir sangue humano apenas de vampiros, já que havia prometido não contar a ninguém, ele decidiu compartilhar seu sangue comigo então desde aquele dia sempre que não aguento mais segurar a sede eu tomo do sangue dele. Depois de alguns anos hope nasceu e aí vocês já sabem.
Adormeci com esses pensamentos amanhã eu teria um dia cheio...
- kol...- falei sussurrando baixinho, minha voz falhando enquanto batia em sua porta, depois de um tempo ele abriu a porta sonolento com os cabelos bagunçados e usando apenas a calça do pijama.
- o que faz aqui estrelinha.- dei um minúsculo sorriso quando ele me chamou de estrelinha um apelido que ela havia me dado quando eu era pequena e não usava já havia algum tempo. Ele hávia me dado esse apelido porque disse que quando eu estou feliz meus olhos brilham como as estrelas no céu a noite.
- Aurora...- deixei esse nome pairando no ar, ele me olhou entendendo o que eu queria dizer me abraçou e puxou para seu quarto, lágrimas caiam de meus olhos pela simples lembrança do que havia acontecido.
- calma leyla eu to aqui, não se preocupe nada vai conhecer.- ele deitou novamente em sua cama e eu deitei minha cabeça em seu peito enquanto ela fazia carinho em minha cabeça e sussurrava algumas palavras, não lembro exatamente que horas eram quando finalmente cai no sono novamente sendo embolada por suas palavras.

Hope

Layla

Leyla