8. A senha

6 0 0
                                    

Não. Não funcionou. Todos ficamos um pouco desapontados.
- O quê? Tanto trabalho para nada. - disse a Liliana frustrada.
- Deve ser alguma coisa que nós não fizemos bem. - disse a Joana.
- Ok. Vamos ver outra vez as fotos para ver o que é que fizemos mal. - disse eu.
Analisámos todas as fotos e parecia estar tudo bem. Não conseguimos detetar o erro.
- Fiquem aqui a ver isto que eu vou tentar saber mais pormenores de como o DS funciona com o meu pai. - disse eu.
Ele estava no escritório do andar de cima a trabalhar. Bati à porta, ele mandou me entrar e assim o fiz.
- Pai, tenho que fazer um trabalho para a escola sobre novas tecnologias, e como eu sei que tu trabalhas numa empresa de tecnologia, queria saber se não estás a trabalhar assim em alguma coisa inovadora?
- Sim, por acaso estou. Chama-se Detetor de Superfície e é uma autêntica inovação! Com ele basta o colocar perto de uma folha e ele digitaliza tudo num instantinho!
- O que é preciso fazer exatamente  para pôr o Detetor de Superfície a funcionar?
- Bem, antes de tudo é preciso carregar o Dispositivo,  depois é preciso calibrá-lo e após isso basta clicar no Power e está a dar.
- Quanto tempo tem de autonomia?
- Como ainda é um protótipo, ele tem 42 minutos de autonomia.
- Podes explicar-me mais detalhadamente para que é que ele serve, porque eu não percebi muito bem.
- O Dispositivo de Superfície serve para converter documentos que estão impressos em digital. Este dispositivo pode ter várias aplicações, e uma delas é para agências de inteligência, mas essa aplicação não precisas de pôr no trabalho. Aliás, no trabalho só podes pôr que isto apenas digitaliza algo de forma mais rápida do que uma digitalizadora normal. O público não deve saber que isto será utilizado por agentes especiais, só te estou a contar a ti porque és meus filho. Está bem?
- Sim pai, não te preocupes. Mas olha, quanto tempo demora para digitalizar um documento, então?
- Cerca de 20 minutos, dependendo da grossura da tinta impressa no papel ou no documento em questão.
- Muito obrigado, pai. Tenho a certeza que vou ter a melhor nota da turma com este trabalho.
- Quero ver isso. Não te esqueças que não podes dizer que o DS vai ser utilizado para fins de esp...
- Sim, já sei pai. - interrumpi eu.
Voltei para a sala de reuniões, onde estava o resto do pessoal, e transmiti-lhes tudo o que o meu pai tinha-me dito, exceto a parte que aquilo vai ser para espiões. Através ras novas informações, percebemos que tínhamos de pôr o DS a carregar, e assim o fizemos.
- Agora, sim! Funcionou! - disse eu.
Todos festejamos de alegria. Foi uma sensação incrível!
Depois de verificarmos que o DS que nós criamos estava a funcionar, o Paulo disse que queria ir lanchar e os outros concordaram, mas eu disse que antes de irmos lanchar lá para baixo era preciso combinar-mos uma senha para que só nós podesse-mos entrar na sala de reuniões. Então a senha que ficou foi "DanielPauloJaimeJoanaLiliana5". Todos tínhamos que pronunciar aquilo depois de bater-nos á porta da sala, que estaria trancada.
Nessa altura, lembrei-me que os meus pais iam achar está história de trancar a porta muito estranha, mas eu havia de dar a volta.

Próximo Capítulo,
9. O jantar,
Dia 3 de fevereiro.

Nota: Não perca também o próximo capítulo e esteja atento ao seu enredo!
;)

Testes de Sucesso & Cábulas S.AOnde histórias criam vida. Descubra agora