Em um de sessenta avos
O enjoo sucedeu-se
Mais que o entusiasmo
Bastar-se dois anos
E iludir-se no acaso
O novo lhe acolhe
Em uma colcha de retalhosQue imprudente
O olhar mudo
O desejo obscuro
O sonido bisonho
E o sorriso bizarroA saia curta
O vestido longo
As duas cordas desafinadas
E o chocalho desgovernadoNa saideira ,o último que nunca acaba
É como aquela piada...
...Sem rima e sem prosa
Sem rítmo e sem nada
O último a rir, mesmo sem graçaO cortês advento
A presente simpatia
Sem rir nem chorar
Sem dor nem prazer
Sem sentimentos
O pleno sociopata
Na pura inocência
E na mais breve anistiaVinicius Carvalho de Paula
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ORIGINAL CAMEL
PoetrySONETO DE INSPIRAÇÃO Não te amo como uma criança, nem Como um homem e nem como um mendigo Amo-te como se ama todo o bem Que o grande mal da vida traz consigo. Não é nem pela calma que me vem De amar, nem pela glória do perigo Que me vem de te amar...