Capítulo XII

122 17 28
                                    

POV JAEBUM:

- Onde o corpo estava?

- Ele foi encontrado amarrado a uma pedra dentro do aquário. Um funcionário percebeu que os peixes não estavam se alimentando da comida que eles jogavam, então ele resolveu mergulhar. Foi quando ele achou o corpo praticamente comido.

- Que horror.

- O pior é que o rosto está tão estraçalhado que os policiais nem conseguem identificar.

- Mas eles não conseguem usar digital?

- Os membros dele foram a primeira coisa a serem comidos. Ao resquício da pele enrugada que sobrou e ao tempo que os peixes não estavam mais se alimentando, os médicos puderam dizer que ele está lá há mais de uma semana.

- Obrigado pela informação, Minhyuk.

- De nada, Presidente.

- Isso quer dizer que o assassino pode ter sacrificado o garoto três dias depois do Youngjae. O corpo só demorou a ser encontrado.

- Eu entendi isso, Jaebum. O que soa esquisito é esse negócio de sacrifícios.

- Jinyoung, a pessoa que está fazendo isso acredita que pode se fortalecer. Como se estivesse se preparando para a batalha.

- Batalhar contra quem, meu filho? Os policiais?

- Contra os seres sobrenaturais. – Mark interrompeu-me.

- Sobrenaturais? – Todos encararam-no.

- Eu tenho uma coisa pra mostrar pra vocês. – Nos fechamos em uma roda com ele ao centro. O menino fechou os olhos e virou as palmas da mão para cima. Respirou fundo e, assustando aos presentes, uma faísca acendeu, logo se transformando em pequenas chamas azuis.

- QUE PORRA? SUA MÃO TÁ PEGANDO FOGO! – Jackson gritou, enquanto retirava a camisa e jogava sobre os dígitos do outro.

- Calma, Jackson. – Mark cessou as chamas e devolveu a camisa. – Eu não sei controlar direito, mas esse poder é meu.

- Tuan, do que você tá falando? – Yugyeom havia dado um passo para trás em hesitação.

- Conhecem os seres mitológicos? Bem, eles não são tão mitos assim.

- O que quer dizer com isso?

- Eu venho de uma família sobrenatural. Sou muito novo, então não sei como controlar as chamas ainda. Minhas asas não despertaram também...

- ASAS? QUE PORRA VOCÊ É? – O chinês estava se descabelando.

- Eu sou uma...

- Fênix, não é? – Interrompo-o. – Fogo e asas me lembram as histórias da fênix que a minha mãe me contava. Seres extremamente antigos. Um dos primeiros a surgirem.

- Sim. Eu faço parte de uma extensa linhagem de fênix.

- E pelo o que eu reparei, suas chamas são azuis, o que o torna mais raro e especial ainda.

- Você sabe muita coisa pra um simples mortal.

- É porque eu não sou um simples mortal.

- Qual a sua família?

- Minha mãe é a última Kitsune.

- Kitsune? Aquelas raposas japonesas? – Bambam indagou.

Cherry BlossomOnde histórias criam vida. Descubra agora