A Dor de um Segredo - Penúltimo Capítulo

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...CONTINUANDO

- Então precisamos arrumar um jeito de colocar ele na cadeia. – Falei.

- Mas como?

Andei de um lado para o outro pensando em alguma forma de como colocar o Kelven na cadeia. Mas... E se o Bernardo tiver feito tudo isso para desviar o envolvimento dele. Estou eu lhe dando com um psicopata e doente? Eu preciso resolver essa situação.

Corri em direção ao meu quarto e peguei o celular que estava no criado mudo e ao me virar ele estava me olhando.

- Você vai fazer o quê? – Indagou.

- Vou ligar pra o Kelven!

- Pra quê?

- Vou chamar ele pra vir até aqui! Vamos resolver isso olho no olho.

- Cê é louco? Isso é muito arriscado.

- Eu gosto de correr risco e não tenho mais nada a perder. – Falei enquanto discava o numero do Kelven.

Após alguns segundos ele atendeu o celular.

- Oi Miguel! Porquê me ligas?

- Preciso que venhas até a minha casa!

- Sua casa?! – Sussurrou Bernardo.

Eu apenas balancei a minha cabeça afirmando que sim.

- Pra quê e Porquê? – Indagou.

- Eu não consigo esquecer o seu beijo e tudo o que você me disse. Eu preciso de você. Meus pais foram assassinados e estou me sentindo muito sozinho.

- Ok! Em quinze minutos eu chego ai.

- Estou lhe esperando e deixarei a porta aberta. – Falei desligando o celular.

Peguei minha roupa e a vesti enquanto Bernardo me observava.

- Você tem certeza do que está fazendo?

- Sim!

- Seja quem for o culpado, vai pagar com a vida.

- O QUÊ?! O que você pretende Miguel.

- Me aguarde! – Falei saindo da casa dele e indo em direção a minha.

Sai da casa de Bernardo e fui até a minha casa, procurei mudar os pensamentos para não dar nada errado em meu plano. Entrei na minha casa e fui direto para o meu quarto, peguei o gravador que ganhei do meu pai e em seguida fui para o seu quarto. Uma forte dor atingiu meu peito, enxuguei as lagrimas que surgiram em meus olhos. Peguei a arma que ele guardava no cofre dentro do guarda roupas. Olhei se estava carregada e desci correndo para a sala.Coloquei o gravador no bolso e a arma eu coloquei em baixo da almofada no sofá, bem ao meu lado. Para caso eu precisasse usar.

Após uns cinco minutos a porta se abre e por ela entra Kelven e logo atrás de si entra Bernardo segurando em mãos uma arma apontando para Kelven.

- Ora, Ora! Até que fim vocês chegaram.

- Você armou tudo isso não foi Miguel? – Indagou Kelven.

- Não querido! E você Bernardo o que está fazendo aqui?

- Protegendo você amor! Afinal esse ser inexcrupuloso matou seus pais e eu não posso deixar você correndo perigo aqui.

- Eu não matei ninguém! O único que é acostumado a matar os outros é você Bernardo Costa.

A DOR DE UM SEGREDOWhere stories live. Discover now