II - A AVENTURA ESTÁ APENAS COMEÇANDO

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"Pode parar de me deixar ainda mais apavorada, Maia?" - diz Adri.

"Para de ser boba, Adri! Isto é apenas uma cabana, não estamos em um conto de terror ou em um filme macabro." - diz Maia.

Então, Marya se intromete na conversa dos dois:

"Vocês vão ficar aí conversando a tarde inteira ou vão entrar na maldita cabana?" - diz Marya, totalmente impaciente.

Após isso, o silêncio toma conta do grupo, pois a porta da cabana, anteriormente fechada, começou a se abrir levemente e ranger, embora não houvesse vento devido à densa quantidade de árvores no local.

Maia, usando sua "inteligência", acende a luz do LED de seu celular e entra primeiro, sabendo que lhe restava apenas 78% de bateria.

"Está tudo devastado." - Diz Marya.

"Eu tenho um sono pesado, nem se o teto desabar acordo!" - diz Adri.

"Ótimo momento para falar sobre tetos desabarem, Adrielli, ótimo momento." - diz Lara.

Todos entram e percebem algumas marcas negras no chão, uma substância viscosa com um cheiro extremamente repugnante.

"Quem vai limpar?" - pergunta Maia.

"Olha, acho que o mais sensato seria ninguém tocar nesse negócio repulsivo, mas vamos decidir no 'Dois ou Um'?" - sugere Marya.

"Isso é mais infantil do que o Maia brincando com uma teia de aranha, olha aquilo." - aponta Adrielli.

"Me respeita, as aranhinhas são macabras." - diz Maia.

O resultado do jogo expressa que os 'premiados' a limpar o chão serão Adrielli e Marya, que não ficaram nada contentes.

"Que barulho é esse?" - questiona Adri.

"Sou eu, esses biscoitos estão deliciosos!" - diz Lara, agarrada em um pacote de salgadinho.

"São mesmo, mas vão te dar uma sede terrível mais tarde." - responde Marya.

Enquanto limpavam, perceberam que a tal substância se espalhou sobre um tapete de lã.

"Puxa o tapete, Adri. A gente deixa para limpar ele depois." - Diz Marya.

"Acho que o tapete vai ser o menor dos nossos problemas, dá uma olhada nisso." - aponta Adri.

"É uma espécie de porão ou escotilha, não acho muito conveniente tentar abrir isso, né?" - diz Marya.

Estavam apreensivas em relação ao local, mas decidem espiar pela fresta da fechadura e, estando completamente escuro, chamam o resto do grupo para não irem sozinhas e, assim, investigarem juntos.

"Certo, está muito escuro e tem um calor insuportável vindo de lá. Dessa vez não estou tão confiante, parece literalmente uma porta para o inferno." - diz Maia.

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