O Livro de Khan

Ordens

12:30 am, Marc Hammer estava observando a cidade do topo de um prédio alto que lhe dava além da ampla visão da cidade, uma visão perfeita da cobertura do Chrysler Building, sede da empresa de Jonathan Chrysler, um empresário de sucesso que havia chegado a um ano atrás em Nova York. A Lua estava no alto coberta por algumas nuvens. Estava frio. Marc vestia um sobretudo preto feito de couro, sapatos pretos e uma touca preta. Com a escuridão daquelas madrugada, ele estava bem camuflado. Ele observava atentamente com seus binóculos a festa que estava ocorrendo na cobertura do edifício Chrysler, especialmente atento a um homem de meia idade que usava um smoking e andava de forma graciosa pelo local.

Marc pegou sua pasta que estava apoiada em seus pés e tirou uma folha. Nela estava um homem de meia idade cujo nome era Hector Hamill, o homem que ele estava observando

- Te achamos desgraçado - disse ele.

Hector era um vampiro que havia matado três pessoas em um mês, e deixava as vítimas de uma forma que fazia a polícia e perícia acreditarem de que fora um acidente. Ele estava trabalhando como vice presidente das empresas Chrysler, conhecida pela manutenção e administração de sangue em hospitais particulares. Aquela festa na cobertura era uma comemoração entre os membros da diretoria quanto aos lucros da empresa. Até onde Marc sabia, ele era o único Vampiro, e seu alvo naquela madrugada.

Hector tinha a pele bem branca, cabelos negros e era esguio, aparentemente bem confortável em seu Smoking. Tinha feições bem diferentes das dos outros, então era fácil identificá-lo

- Bravo, na escuta - perguntou Marc no rádio compacto encaixado em sua orelha.
- Alto e claro, pode prosseguir - respondeu a voz no rádio.

Marc se abaixou e pegou seu rifle de preciso semi-automático e se virou para a porta que dava acesso ao terraço para saber se estava trancada mesmo; nunca dava certo quando alguém aparecia no meio das missões e começavam a fazer perguntas. Marc mirou em direção à cobertura do edifício onde estava Hector. Esperou ele se afastar dos outros e mirou em sua testa

- Bang - disse Marc e puxou o gatilho.

A bala de prata saiu silenciosamente graças ao silenciador da arma e Marc assistiu enquanto a bala penetrava a cabeça de Hector, deixando na saída um buraco do tamanho de uma bola de tênis. Todos os outros que estavam presentes na festa paralisaram, vendo o corpo de Hector cair no chão com um baque surdo

- Entrem agora! - ordenou Marc pelo rádio

Naquele momento um grupo de cinco homens entraram na cobertura com pistolas teaser e seringas nas mãos. Após darem choques nas outras pessoas, eles injetavam através da seringa um líquido que anestesiava a vítima, a fazia desmaiar, seguindo de amnésia. Os homens, cujos trajes eram os mesmos que de Hector, fizeram o procedimento em todos.

- Está morto? - perguntou Marc pelo rádio para os homens que haviam neutralizado os outros convidados da festa

- Sim - respondeu James, seu amigo

- Ótimo, agora queimem o corpo e levem os outros para suas respectivas casas, procedimento padrão. Vocês têm o endereço. Bom trabalho pessoal - respondeu Marc desmontando seu rifle e guardando as peças na maleta. Desceu do prédio, pôs sua maleta e sua pasta no banco de trás do carro e seguiu para casa.

~ ~ ~ ~

Marc estava deitado em sua cama, olhando a luz da lua que entrava pela janela de seu quarto formando estranhas sombras. Ouviu o som de uma nova mensagem chegando em seu celular
"Serviço concluído com sucesso. Procedimento padrão em andamento. $7000 depositado.
O."

Era da Ordem. Mas um objetivo concluído, um alvo eliminado, um perigo evitado, mais uma ordem cumprida. Marc guardou o celular, se virou e fechou os olhos para dormir quando ouviu o barulho de sua janela sendo aberta e a figura de uma mulher com olhos brilhantes com olhos brilhantes entrando em seu quarto o encarando. Marc já havia visto muito e sabia identificar um vampiro. Pulou da cama e se abaixou para pegar sua Colt Phyton com balas de prata, e quando se ergueu pata matar a criatura, a vampire estava atrás dele. Com um movimento rápido ela o desarmou e o empurrou para a cama fazendo-o cambalear na mesma

- Não vim para matar você - disse a mulher em tom calmo

- O que você quer? - perguntou Marc, fitando a mulher enquanto procurava com as mãos a faca de prata que ele guardava em baixo do travesseiro

- Preciso da sua ajuda...os outros vampiros...querem me matar - respondeu ela. Quando a ela caminhou um pouco para trás, o suficiente para que a luz iluminasse seu rosto, os olhos pararam de brilhar intensamente e Marc pode perceber que a mulher estava assustada - e algo muito ruim virá, a trégua entre humanos e Lobisomens foi quebrada na fronteira e ordens foram mandadas para caçar e executar os humanos membros da Ordem...nós dois corremos perigo - continuou ela.