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~por Larissa~
Mas o que é isso? Será que Charlie está procurando alguma coisa?
Não pode ser...
É claro que eu não vou sair daqui desprevenida né, posso ser qualquer coisa, mas burra jamais.
Por sorte eu trouxe minha adaga. Uma moça sem uma adaga de prata é uma moça indefesa... Agradeço muito minha
tia por ter me criado para me defender.
~off~
Larissa levava sua adaga para todos os cantos, isso inclui o banheiro. Melhor prevenir que remediar. A porta
lentamente começa a ser aberta por quem quer que estivesse do lado de fora. Com os pelos erriçados e o corpo em
alerta, a moça se prepara para se defender. Quando a porta é totalmente aberta, Larissa tem uma grande surpresa,
era a mesma senhora gentil que lhe havia recebido tão bem.
- Ora, ora. Parece que alguém aqui é desconfiada. – Diz a diretora enquanto suas presas começavam a aparecer.
Vampira.
- O que você quer comigo??? – Diz Larissa visivelmente assustada.
-Eu quero barganhar, fofinha. No momento em que chegou aqui pensei que daria um ótimo lanche, mas para minha
surpresa, os anjos e demônios procuram por esse pescocinho nefilim. – Diz a vampira enquanto sorri ladino.
-Eu não sei que tipo de loucura você está inventando, mas pode tirar o cavalinho da chuva. – Larissa diz se atirando
na direção da vampira com sua adaga de prata em mãos.
Larissa é arremessada porta a fora, com o impacto acabou derrubando também sua adaga, mas é claro que não iria
se render tão facilmente. Imediatamente se levanta do chão e corre na direção de sua adaga, que caiu ao lado da
porta do quarto. Com a adaga novamente em mãos, enquanto tenta conter os fortes ataques, Larissa consegue
segurá-la.
Quando se prepara para arrancar a cabeça da sanguessuga, a porta é bruscamente aberta.
- Mas o que... – Charlie é interrompida com a chegada dos dois agentes.
Larissa corta a cabeça de sua diretora/ vampira, que logo cai ao chão sem nenhum resquício de vida.
- Vocês vão ficar aí parados??Me ajudem com esse corpo. – Diz a jovem moça irritada, notando somente agora o
corte que havia em seu braço. Ela não poderia ter sido mordida... Ou poderia?
- Eu acho melhor você colocar uma roupa, a gente limpa aqui. – Diz o mais alto dos rapazes.
- Eu vou pegar uma roupa pra você na mala, acho melhor você cuidar desse ferimento por enquanto.
Depois de devidamente vestida, Larissa sai do banheiro e não vê mais o corpo. Seja lá o que fizeram, foi bem feito.
Estava pensando a respeito do que lhe foi dito quando é torada de seus devaneios.
- Bom trabalho, viemos para cá para resolver o sumiço de universitários, mas parece que você já descobriu até a
causa. E sinceramente nunca vi alguém matar um vampiro pelado, e que pei..
- Dean, por favor, mais respeito. – diz o cabeludo. – Desculpe meu irmão, se tem uma coisa que ele sabe é ser
inconveniente.
-Eu sei bem disso, quando o conheci ele tentou dar em cima de mim, dá pra acreditar? – Diz a ruiva se juntando a
conversa, que começava a ter uma certa leveza.
- Ei, eu estou aqui. – Diz o loiro olhando para todos de forma ameaçadora.
-Há quanto tempo vocês se conhecem? – Diz Larissa mudando de assunto.
- Tem alguns anos na verdade, nos conhecemos em um caso... Alias, por que não disse que era uma caçadora? –
Questiona a ruiva.
-Não sei, não é bem uma coisa popular, e, na verdade, eu não sou uma caçadora. Minha tia é. Eu queria uma vida
diferente, mas isso me persegue. – Responde Larissa.
- Eu entendo bem, eu também estava na faculdade, mas o destino chama, uma hora ou outra. – Diz de forma
enigmática o cabeludo.
- O Sammy aqui ia ser um advogado, mas quando nosso pai sumiu tivemos que botar o pé na estrada. – diz o loiro.
- Tá aí, vocês têm histórias bem parecidas... Lari, você falou sobre uma tia, qual o nome dela? – Diz a ruiva aperceber
o clima tenso que começava a se formar.
- Katherine, Katherine McGinty. E vocês? Digo, os verdadeiros nomes. – A jovem questiona arqueando as
sobrancelhas.
- Sam Winchester. – Diz o mais alto.
-Dean, Dean Winchester. O prazer é todo meu, gracinha. – Diz o loiro galanteador.
- Você não sabe a hora de parar, não é? – Questiona a ruiva.
Larissa, achando muita graça da situação, cai na gargalhada, o que atrai os olhares de todos. Mas essa risada dura
pouco, a marca em seu braço começa a queimar, um grito pode ser ouvido.
Tudo se escurece.

Uma história Supernatural - EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora