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If you wanted to set me free... Why the fuck wouldn't you to say something

Dra. Carson olhou para o relógio na parede de seu escritório, as mãos lendo 5:00 da manhã, logo era tempo para Lizzie para iniciar seu remédio funciona ao longo do bloco de Michael. A enfermeira estava sentada no sofá, bebendo uma xícara de café com o cenho franzido enquanto olhava para as palavras de Luke.

O enigma estava cheio de letras que podiam soletrar palavras que eram felizes (como alegria ou sucesso) ou deprimentes (dolorosas, desastrosas). Normalmente alguns pacientes encontravam uma mistura de ambos, mas Luke só achava o mais infeliz das palavras que estavam ocultas. Mesmo que as palavras mais felizes estivessem por perto, ele ainda conseguia circundar os mais tristes.

"Ele é como Michael." Lizzie olhou por trás do sofá para a Dra. Carson.

"Como assim?"

Lizbeth soltou um triste suspiro. "Nenhuma das palavras que ele encontrou são felizes."

Samantha fez beicinho, escovando um fio cinza de sua testa. Uma batida saiu da porta antes de um sinal sonoro soar e um enfermeiro veio em entregar uma nota para a médica, em seguida, saiu.

Samantha gemeu interiormente, mostrando a nota para Lizzie que suspirou, mas se levantou de qualquer maneira. A enfermeira andou pro telefone na mesa da Dra. Carson, fazendo um telefonema para que outra enfermeira tomasse os remédios do chão, já que a reunião com o chefe provavelmente levaria um tempo.

"O que você acha que ele quer?" Lizzie perguntou quando desligou.

Samantha resmungou. "Não sei, só o odeio."

Lizzie sorriu pressionando um beijo na bochecha da médica. "Eu sei, Sam. Eu sei."

As duas mulheres entraram no escritório e tomaram um assento como foram instruídas.

"Vocês sabem por quê eu chamei vocês aqui?"

Samantha e Lizzie apertaram as mãos.

O homem apertou as mãos. "Eu tenho um relatório sobre um confronto entre pacientes."

"De quem, Senhor?"

O homem como sempre ignorau a questão. "Dra. Carson, você não é a responsável pelo paciente Michael Clifford?

"Sim-"

"Enfermeira Smith, você não é uma enfermeira consultora para um novo paciente, Luke Hemmings?"

A enfermeira concordou. "Eu também sou enfermeira de consultoria de Michael."

"Então por que você não viu uma necessidade de relatar o comportamento duro de Michael para com o seu paciente?" Ele basicamente rosnou, posicionando as duas.

A Dra. Carson falou. "Nós não vimos isso como algo sério, Senhor."

O homem riu de maneira cáustica. "Não é sério? Michael é uma ameaça e deveria ter sido mandado embora há anos. Ele não é apto pra estar aqui."

Dra. Carson afastou-se da mesa, a raiva tirando o melhor dela. "Ele não é apto? Você não percebe que nós trabalhamos em uma clínica mental. Por que é que toda vez que eu tento ajudar, fazer as coisas melhores para os pacientes, você me bloqueia?"

"Ele é um perigo."

"Ele é um adolescente de dezesseis anos com transtorno mental, propenso a fazer coisas por impulso. Ele pediu desculpas ao seu colega de quarto e está tudo melhor".

Os olhos do homem se arregalaram. "Colega de quarto? Eu não disse que ele deveria ser deixado sozinho em sua cela, então ele não poderia colocar qualquer outra pessoa em perigo? Eu não dei autorização para isso."

Pills ❁ Muke [Portuguese Version]Onde histórias criam vida. Descubra agora