But it's all for you, all for your and more,
He won't take her anymore...
Os dias após Luke ter inserido o tubo de alimentação eram difíceis para ambos os meninos na sala. Luke não gostava que ele estivesse basicamente sendo alimentado à força e não tivesse escolha em assistir os quilos lentamente se acumularem. Michael estava chateado por não poder fazer nada, pois estava constantemente voltando no passado, não tinha ninguém lá para confortá-lo mais.
Michael sentou-se sozinho no refeitório, esperando que Lizzie se juntasse a ele para o café da manhã, a enfermeira tinha fugido para fazer algo com os pacientes mais jovens, deixando-o sentado sozinho na sala vazia, já que já estava atrasado para o café da manhã por causa de Lizzie. Ao contrário de outros pacientes Michael sempre teve que ser escoltado para lugares por medo de que ele faria algo escandaloso como atacar outro paciente naturalmente que nunca aconteceu; fora de seu quarto pelo menos. Nellie viu Michael sentado sozinho como o melhor momento para colocar seu plano em ação.
"Mikey!"
Os olhos de Michael se arregalaram quando ele viu a garota se aproximando dele. Pele pálida, olhos castanhos, cabelos castanho-avermelhados longos... D a n i e l l e.
"Nellie?" Seu sangue se aqueceu.
"Então você ainda se lembra de mim?" A menina riu sentada. "Jurava que tinha se esquecido de mim desde que eu nunca mais te vi."
"Você me fez ficar preso por uma semana." Ele disse com os dentes cerrados.
A menina franziu as sobrancelhas brincalhona, acariciando a mão de Michael que estava posta sobre a mesa.
"Mas agora você está de volta na casa de observação e você tem um companheiro de quarto. Bonitinho, qual é o nome dele..."
"Luke."
"Aquele que está em minhas sessões de terapia, o menino com inseguranças importantes, certo!"
Michael revirou os olhos levantando-se movimentando para outra mesa.
"Ir lá não pode me impedir de falar!" A menina riu olhando para suas unhas. "Você não sente saudades de mim, querido? Você não sente falta do que nós tivemos?"
Michael gemeu sua voz falhando e Nellie sorriu, sabendo que ela estava chegando a ele. "Por que não começamos de novo, eu posso convencer meu avô a nos juntar, eu seria como-"
"Não quero ficar com você." Ele bufou.
Danielle estava furiosa, as garras lentamente assumindo desde que a menina evitou tomar seus comprimidos. Ela trocaria alterar ou no comando quando relaxada ou por causa de uma emoção extrema, como a raiva.
"Você prefere ficar com aquele belo loiro anoréxico do que eu. Eu te amo. Te tratei como um maldito príncipe e você quer ficar em um quarto com ele? O que aconteceu com o amor? O que aconteceu com a amizade?"
"Amor, amizade? Você disse que eu era um bastardo louco que não conseguia superar meus pais morrendo. Você disse 'as pessoas são abusadas todos os dias nem todas elas se apagam e se tornam delirantes'. Você disse que eu nunca poderia ser feliz porque eu estava sendo egoísta e focando apenas em mim. Você só queria o foco em você."
Nellie zombou. "Não! Eu te amo porque você não consegue ver isso?" Então ela ofegou. "Você é gay? Você é uma aberração estranha, não é?"
Michael descansou a cabeça na mesa, lembrando-se das palavras de Nellie antes e de seus pais adotivos, o que eles disseram antes de deixá-lo. "Eu não te amo."
"Qualquer que seja o idiota bundão vá em frente correndo para o seu pequeno tubo alimentado repugnante companheiro de quarto. Veja se ele vai sufocar em seu pau hoje à noite. Pelo menos ele realmente come alguma coisa por uma vez." Ela zombou antes de murmurar "maricas" sob sua respiração.
A cabeça de Michael girou lentamente e sua boca em uma linha fina. As juntas do garoto ficaram brancas quando ele apertou os punhos, respirando pesadamente enquanto pensava em como seria bom colocar uma faca em sua garganta.
"O que diabos está errado com você? Como diabos você pode dizer isso sobre Luke? Ele é a melhor pessoa que você nunca será. Eu nunca te amei, por que você não pode ver que você é apenas uma vadia louca?"
Danielle cacarejou começando. "Agora escute aqui, eu não terei medo de fazer o que seu pai adotivo fez, os jogos não são tão difíceis de encontrar!"
Michael levantou-se da mesa em que estava correndo para a garota, pegando-a pela garganta e batendo-a violentamente contra a parede, ignorando seus chiados e chiados para deixá-la ir do refeitório. Raiva fazendo seu corpo ser entorpecido para o mundo exterior.
"Eu odeio tanto você! Você odeia tudo o que me faz um pouco feliz!" Sua voz saltou das paredes como seu aperto no pescoço da menina ficou mais apertado como um vício. O rosto de Danielle estava lentamente se tornando roxo quando as multidões começaram a se reunir junto à porta do refeitório, enfermeiras impedindo-as de entrar. A Dra. Carson e Lizbeth correram até Michael implorando pro menino para deixá-la ir.
Finalmente uma enfermeira veio de trás tranqüilizando o garoto. Seu aperto sobre Nellie afrouxou, como sua visão entrou e saiu antes que ele caiu de volta nos braços de Lizzie. Nellie caiu no chão segurando sua garganta, olhando com um rosto horrorizado um Michael, jogando a donzela em aflição como sempre fez quando ela entrava em discussões com outros pacientes. O Chefe apareceu, olhando para a cena na frente dele e instantaneamente responsabilizando o garoto adormecido.
"Leve-o para o Bloco 'O', ele não está apto para estar nesta seção da minha clínica." Duas enfermeiras acenaram com a cabeça, colocando Michael numa maca e saindo da sala.
A Dra. Carson deu um passo à frente. "Eu não tenho nenhuma palavra nisto?"
"Eu disse para você controlar seu paciente e você não fez." Ele cuspiu dando simpatia só a sua neta. "E se eu fosse você eu começaria a procurar um novo emprego. Não duvido que você use sua terceira greve logo."
"Por que você o vê como apenas um paciente, mas Nellie é tão especial?" Lizbeth se levantou de onde estava agachada no chão.
"Ele estava sufocando minha ne- minha paciente e é minha responsabilidade mantê-la segura."
A Dra. Carson revirou os olhos. "Ela provavelmente estava provocando meu paciente, e é minha responsabilidade de ser justo e não-preconceituoso e ouvir o lado de Michael da história."
"Você está dizendo que Danielle não é a vítima aqui?" O homem riu.
A Dra. Carson olhou para a garota de cima a baixo. "Já vi o que as pessoas com a desordem dela podem fazer Sr. Evans."
"Não se trata de desordens."
"Por que você vê todos os outros como doentes, mas Nellie tão perfeita? Ela está em uma clínica mental como qualquer outro paciente, há algo de errado com ela. Eu sei que é difícil de acreditar, mas-"
O chefe cortou-a. "Dra. Carson, Danielle não é animal como aquele garoto Clifford."
Dra. Carson olhou para Lizbeth que estava em seu ponto de ebulição, mas optou por ficar quieta.
"Bem, senhor, às vezes os lobos se escondem em roupas baratas e Danielle aqui tem muitos, muitos rostos diferentes. Se eu fosse você eu não duvaria do que ela é capaz de fazer."
A menina zombou quando a médica e a enfermeira se afastaram. Os pacientes da porta se dispersaram e passaram suas várias sessões para a manhã deixando só ela e o Cabeça.
Ela era a vítima, ela sempre foi a vítima. Michael quebrou seu coração, ela era a vítima. Mas garras, garras nunca foram vítimas. Agora Michael ia ser dela, não havia outra maneira que ela iria viver, se a Dra. Carson a arrastou para o inferno, Michael viria também.
🌼•🌼•🌼
Mas é uma demônia mesmo, né?
Mereceu o que Michael fez, mesmo sendo errado...
- M.
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Pills ❁ Muke [Portuguese Version]
FanficOnde Luke é internado em uma clínica mental por causa de sua anorexia. Lá ele conhece Michael, que é dependente de pílulas para controlar seu BPD*. Juntos, eles aprendem com a ajuda de outros que eles podem encontrar aceitação, perfeição e amor. • B...