Danger - Jin BTS

> Two <

Estava navegando na Internet pelo Notebook, quando escutei barulhos na rua, fui até a janela e fiquei observando, aquele apartamento em frente a minha casa que não tinha moradores a anos agora iria ficar ocupado, tinham vários garotos entrando na casa, com malas, na verdade eram uns 6, e só um estava na janela olhando pra mim, era um garoto bem bonito de cabelo castanho escuro e olhos negros, e repetindo: beem bonito.

Neurônio realidade:
Quiridah Perai, e a promessa? Confesso, é um gostosão.

Neurônio religioso:
Sangue de cristo tem poder, porque não vamos à igreja orar em nome do senhor Jesus em vez de espiar garotos gostosos pela janela? Digo, garotos pela janela?

Neurônio Pevertido:
Tá vendo até você acha isso, religioso. Vontade de fazer coisas maliciosas com ele.

Meus pensamentos estavam certos, não podia esquecer a promessa, não podia me relacionar com ninguém, nem ter amigos.

fiquei com fome e fui olhar na geladeira oque tinha para comer, na verdade não encontrei nada. Abri os armários e nada.

- Cacete! Vou ter que sair pra fazer compras.

Fui no quarto trocar de roupa. Vesti uma blusa larga branca, uma calça jeans preta e um Tênis cano alto branco, esse era meu estilo, sempre com tênis cano alto ou saltos.

Peguei a chave do carro, desci até a garagem, entrei e dirigi até o mercado.
Depois de um tempo, fiz as compras e voltei pro apartamento.

Estava tirando as compras do porta-malas quando sinto alguém colocar a mão em meu ombro.

- Quer Ajuda com as compras? - Era uma voz calma e doce.

- Não, mas que desgraça. Quem mandou entrar dentro da minha garagem sem eu pedir? Até onde vai a educação desse país? - Falei automaticamente, já estava acostumada a ser grossa.

- Oh, me desculpe senhorita, eu só estava tentando ser gentil.- Senti que fui grossa demais com aquelas palavras.

Quando olhei para o ser que havia sido educado comigo vi o mesmo garoto da janela, seu rosto de alguma forma era familiar pra mim.

Neurônio Pevertido:
Agarra logo minha filha.

Neurônio Religioso:
O sangue de jesus tem podeeeer, tem podeeeer, tem podeeeer...

- Olha não precisa pagar de bonzinho porque eu não pedi sua ajuda, nem sequer lhe chamei aqui.

- Não quero bancar o bonzinho, quero apenas ajudar uma moça bonita,eu ficaria feliz se me deixasse ajudar.- disse com um sorriso meigo.

- Está querendo me cantar? Pois saia daqui que eu não gosto de estilo predreiro não.

- Calma, foi apenas um elogio, costumo fazer isso com pessoas que acho agradável. - disse num tom calmo e suave.

- Já disse pra sair, ou quer que eu mesma faça isso acontecer? - Já estava ficando nervosa com aquele diálogo, odeio conversar e ter contato físico com pessoas. Esse trauma ainda vai me matar.

-Ah... M-me desculpe então, eu não deveria ter me aproximado.- disse o garoto se afastando, com uma expressão triste.

Do outro lado da rua seus irmãos, primos, amigos, (não sei oque) estavam observando toda a conversa.
Nunca vi tantos cabelos coloridos em um lugar só.

O primeiro era o mais baixo, meio musculoso, tinha cabelos loiros e olhos castanhos e quando sorria seus olhos ficavam pequenos (Mais do que já eram.)

O segundo era alto, tinha  cabelos castanhos escuro e tinha um sorriso quadrado.

O outro tinha cara de sono e de tédio, estava quase dormindo em pé, tinha cabelos negros e olhos pretos.

O próximo era o mais alto, tinha covinhas e cabelos castanhos.

Outro tinha cabelos loiros, um sorriso lindo e estava pulando e dançando de forma estranha, acho que seu nome era Hoseok, ouvi os garotos reclamarem pra ele permanecer quieto.

O último aparentava ser o mais novo, tinha cabelos castanhos. Seu nome era JungKook, foi o que ouvi quando Hoseok (acho que é isso) lhe deu um abraço e ficou fazendo graças.

Entrei para dentro, liguei a TV sentei no sofá e meus neurônios começaram a pensar.

Neurônio confuso:
Aquela voz, aquele olhar, já vi em algum lugar, é tão familiar, mais não me lembro quem pode ser.

Neurônio religioso:
Ou pode ser algum fiel da casa do senhor que você acabou de rejeitar.

Neurônio revoltado:
Affe, vão dar o cu.

Eu tinha certeza que aquele olhar já teria cruzado com o meu em algum lugar, aquelas mãos, tudo tão familiar. Mas não poderíamos nem pensar em ser amigos, tinha que me esconder do mundo, esse trauma só piora todos os dias.