> Four <

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Amanheci com os olhos inchados, na minha cabeça o objetivo de hoje era me matar, estava triste demais, minha vida sempre foi um lixo e agora estava prestes a destruí-la.

Procurei por uma faca grande, olhei para Fluffy, depositei um beijo demorado em seus pelos macios, estava preparada, nada mais me impediria, começo a cortar meus pulsos quando ouço batidas na porta, penso se abro ou não.

- Q-Quem é - falei aos prantos.

- É a polícia! - Me assustei, era uma voz grossa, mas sei que estava forçando a voz, devia ser uma fina.

Abro a porta, e vejo o garoto da janela.

- C-como assim? Você é policial?

- Não, era só pra você abrir mesmo. - Começou a sorrir, mas logo o sorriso se desfez quando reparou em meus pulsos.

- NÃO! - Tomou a faca de mim e saiu andando pelo apartamento, não sei oque procurava. Demorou para encontrar, mas voltou com alguns curativos, enfaixou meus pulsos e me sentou no sofá.

- Porque fez isso? - Disse ele se sentando no sofá.

- Pra que quer saber? É uma vida triste, que infelizmente não quero mais. Me deixa morrer, só então vou ser feliz.

- Então deixa eu te fazer feliz. - Ele disse, antes iniciar um beijo calmo, nossas línguas dançavam em perfeita sincronia, ele explorava cada canto da minha boca, era como uma droga, cada vez eu queria mais, até a maldita falta de ar chegar.

Nos afastamos, ele olhou pra mim mas logo desviou o olhar, parecia estar envergonhado.

- M-me desculpa, agi por impulso.

- Tudo bem, agora já pode ir embora da minha casa. -Continuava a mesma grossa de sempre.

- Não, vai que você se corta denovo. Ah... Oi Fluffy! - Me espantei, como ele sabia o nome do meu cachorro ?!

- C-como sabe o nome dele?

- Digamos que eu sou o seu admirador secreto...

- QUÊ ?! - Saí correndo pela casa, e ele atrás de mim. Até que entrei no meu quarto e tranquei a porta.

- Abre S/N ! - fiquei com uma expressão de espanto, ele sabia meu nome.

- Não! Vá embora. - Seria um estuprador que acabou de me beijar?

- S/N, por favor! Me desculpa.

Abri a porta cuidadosamente e vejo ele sorrir... Ah, aquele sorriso me matava.
Ele pega na minha mão, rapidamente tiro.
Fui andando na frente, tentando me afastar.

No meio do corredor sinto fraqueza, minhas pernas bambas, minha visão foi ficando escura, me lembro do garoto me segurar.

Acordo e estou deitada na minha cama, viro para o lado e WTF !?. O boy estava dormindo feito um anjo, um anjo pervertido, sem camisa.

Meus olhos fitaram aquele Abs por alguns minutos, quando ouço ele falar.

- Para de babar... - E novamente aquele sorriso meigo.

- Ah, vai se...

- Psittttttt... - ele põe o dedo entre meus lábios, aquelas mãos macias nem aparentavam ser de um ser masculino.

- Oque foi? - sussurei.

- Levanta, você tem que comer...- Ele diz se levantando e me puxando junto. - Estava esperando você acordar, não comeu nada desde quando ? - Ele disse sério.

- Ontem a tarde.

- Tá vendo, uma desmiolada que nem pra se alimentar direito não presta... - disse andando até a cozinha.

- Oque vai fazer?

- Comida, oras. - Sorriu, aquele sorriso era como droga, viciava cada vez mais.

Minutos depois ele aparece com sopa, sopa vey? Sério mermo? Tinha biscoito aí não?

- Sopa pá nois! - Disse sentando-se ao meu lado.

- Só pra você né, eu não vou querer sopa, verdura é uma Bosta.

- Coma, antes que eu coma outra coisa... - Disse sorrindo maliciosamente.

- WTF !? Ah não man, sai daqui. - disse me afastando.

- Eu estou brincando. - Disse fazendo aegyo. - E essas suas gírias e palavrões ? Tsc, tsc, tsc... Vamos ter que mudar isso.- disse balançando a cabeça negativamente.

- Não! Você não tem o direito de entrar na minha casa falando ser a polícia, me beijar sem eu mandar, e querer controlar meu linguajar, Vai embora.

- Não vou até você comer.

Comi aquela sopa rapidamente, queria ficar sozinha logo.

- Está sujo aqui. - Ele diz apontando para o canto da minha boca antes de lambê-la.

- Eca... vá embora! Puta merda, oque tem dentro da sua cabeça ? Minhoca? É o que tá parecendo. Vamos, saia.

Ele se dirige até a porta, olha para mim e dá um sorriso.

- Porque você é tão pervertido?- Perguntei séria.

- Não sou nenhum pervertido moça, houve um engano.

- Atah... e aquelas conversas no whatsapp? E a ligação?

- Eu estava brincando... - disse sorrindo. - No caso quem é pervertida é você. Reparou tanto que Tava babando. - Disse apontando para seu Abs.

- Vá embora antes que e... - Fui interrompida por um selinho tímido depositado em meus lábios.

- Tchau, moça bonita! - Disse sorrindo.

Fechei a porta e coloquei meus dedos entre os lábios, estava cedendo, não podia esquecer minha promessa, não podia deixá-lo entrar mais.

Capítulo pequeno denovo ' -' Beijos de luz unicórnios. S2 ><

Continua?

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⏰ Última atualização: Jan 27, 2017 ⏰

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