Lá fora a chuva caía, cheia de suas bipolaridades, caía forte, caía mansa, caía, caía, caía. Vinha acompanhada do vento forte que a fazia mudar a direção de seus pingos, ou simplesmente vinha sozinha sem se preocupar.
Vê? Até o Céu chora.
Dizem que o Céu chora por estar sozinho, abandonado, distante de tudo, e seu castigo é nos ver aqui, pessoas se encontrando a todo momento, pessoas sendo boas, pessoas sendo más. E ele lá, apenas querendo ao lado de alguém estar, para poder enfim amar.
Seu coração se parte ao ver pessoas que se amam partirem uma das outras, sendo por motivos tão bobos, sendo por motivos tão sérios, sendo sem motivo. Pessoas amando sozinhas, pessoas com uma vida sem amor, apenas cheias de dor.
O Céu tenta compreender o porque de tantas pessoas se privarem de um sentimento tão lindo, enquanto outras procuram incessantemente, sem descanço, por alguém que possa compartilhar de tal.
Probre Céu, mal sabe, que não é tão fácil assim. Mal sabe ele a sorte que tem por não ter que passar pela dor de ter seu coração dilacerado por quem escolhestes com tanto amor para estar ao seu lado.
Sorte tens tu, ó Céu, por poder ver a parte mais linda do ser humano, mas ao mesmo tempo, poder ver quão selvagem somos nós.
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Pensamentos que não voaram
SonstigesApenas mais um livro que tem algumas coisas, alguns pensamentos que não voaram, aqui estarão os que eu conseguir me lembrar e expressar com palavras. Não posso te dizer que vai ser bom, até porque, bem, será escrito por mim, apenas mais uma confusa...