Prólogo.

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Era um lindo dia de verão, as crianças corriam pelo parque, e Louis corria atrás de um menino que não fazia ideia do nome para pegar seu boneco de volta.

— Me dá meu boneco, garoto! — Gritava Louis com sua doce voz infantil.

— Só se parar de correr atrás de mim! — O garoto gritou de volta, sua voz já ofegante da corrida.

— Tá bom! — E então lentamente Louis parou de correr.

O garotinho olhou para trás e quando viu que Louis tinha parado, parou também. Ele chegou perto de Louis bem devagar, tinha medo deste bater em si ou qualquer coisa. Era lindo, mas perigoso.

— Me dá! — O garotinho de olhos azuis gritou cruzando os braços e batendo o pé.

— Só se me der um beijo. — O garoto sorriu e esticou o pescoço virando o rosto para Louis beijar sua bochecha.

— Nem morto. — Louis empurrou o garoto para que se afastasse dele.

— Então tá, você não vai mais ver seu boneco. — O garoto deu as costas e começou a caminhar em direção a sua mãe.

Louis ficou observando ele ir pensando no que fazer, não poderia ficar sem o boneco, era seu preferido. — Espera! — Gritou e o garoto parou, Louis não viu que ele ostentava um sorriso.

Que logo tratou de esconder quando se virou. — Sim? — O garotinho perguntou inocente, Louis revirou os olhos.

— Eu beijo você, mas só se jurar de dedinho que vai mesmo devolver meu boneco. — Louis queria muito seu boneco, mas não era bobo de acreditar em um garoto que nunca viu antes.

— Tudo bem. — O menino encolheu os ombros e entrelaçou seu dedo mindinho no de Louis, ele então virou o rosto e sorriu quando Louis beijou sua bochecha, logo tomando o boneco de suas mãos.

— Menino bobo. — Louis empurrou o garoto, que por estar distraído sorrindo pelo beijo, não se equilibrou e caiu com o bumbum no chão.

Ele era um menino forte, mas sentiu dor e então começou a chorar. Louis olhou para trás e bem, ele não era ruim a ponto de o deixar ali chorando. O menino de olhos azuis lentamente se aproximou e sentou ao lado do menino de olhos verdes.

— Não chora er... Qual seu nome? — Louis franziu a testa.

— Sou o Harry. — Fungou deixando mais algumas lágrimas caírem.

— Tudo bem, sou Louis. Mas não chora, eu... eu não queria machucar você, me desculpa. — Louis corou, ele estava envergonhado por ter machucado Harry, no lugar dele já teria batido em si para revidar.

— Posso desculpar se me der mais um beijo. — As lágrimas pararam e Harry sorriu de lado.

Louis revirou os olhos mas deixou um beijinho nos lábios de Harry. — Que valha por muito tempo. — Então ele levantou e esticou a mão para Harry levantar.

Dali nasceria uma bela amizade, e quem sabe um grande amor.

We're Not Friends [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora