Tirar um tempo pra viajar com meus amores foi maravilhoso, voltei dessa minha mini férias renovado.
Estava colocando alguma coisas em ordem aqui no escritório do restaurante quando a Ta me ligou.
- Oi minha linda.
- Oi amor, te atrapalho?
- Nunca.
- A Ju e eu estamos querendo ir aí no restaurante, consegue um tempinho pra jantar com a gente? - Ela perguntou.
- Que coisa boa, lógico que eu consigo. Estou esperando vocês.
Terminei de organizar o que estava fazendo e enquanto esperava por elas fui até a cozinha e fiquei ajudando por lá.
- Rafael, sua namorada acabou de chegar com sua irmã.
- Sara acomoda as duas por favor, eu já estou indo lá. - Eu falei pra minha funcionária.
Depois de terminar o que estava fazendo fui ficar com minhas meninas.
- Será que aceitam companhia? - perguntei quando cheguei perto delas.
- Não vai dar, meu namorado pode chegar aqui e não gostar. - A Ta respondeu.
- Que bom que você sabe disso. - Eu falei indo dar um selinho nela e um beijo na minha irmã. - E meu filho?
- O nosso filho ficou com sua mãe, assim que ele mamou acabou dormindo.
Elas escolheram o que iam comer e eu fui até a cozinha pedir pra prepararem nossa comida.
Quando voltei a Ta estava sozinha na mesa, a Ju tinha ido ao banheiro.
- Adorei que você veio jantar comigo, você vem tão pouco aqui. - Eu falei pra ela.
- Verdade, mas é que eu não gosto de te atrapalhar, aqui é seu serviço.
- É nosso restaurante, e você pode vir a hora de quiser, que não vai atrapalhar nunca. - Eu disse beijando sua mão.
Não demorou a Ju voltou para a mesa e ficamos em uma conversa animada.
Já estávamos comendo quando um menino se aproximou da nossa mesa.
- Juliana. - Ele falou assim que chegou perto. - Surpresa você por aqui.
- Oi Diego. - Minha irmã respondeu levantando pra cumprimentar esse menino.
- Boa noite. - Ele falou olhando pra mim e para a Ta. - Tinha combinado com um amigo de vir conhecer esse restaurante, mas pelo jeito levei um bolo. - Ele disse olhando em volta como se tivesse procurando alguém.
- Então convida seu amigo para se sentar aqui Ju. - A Talita falou e eu encarei ela. - Algum problema amor? - Ela me perguntou.
- Não. - Eu disse meio contrariado. - Se quiser nos acompanhar pode se sentar.
- Eu não vou recusar, por que eu estou morrendo de fome e já ouvir falar muito bem daqui, quero experimentar. - Ele falou puxando uma cadeira e sentando ao lado da Ju.
Chamei um garçom e ele fez seu pedido, depois ficamos conversando.
O menino é bom de conversa, e por isso nem vimos a hora passar.- Bom gente adorei a companhia de vocês, mas já está na minha hora.
- Nossa nem vi a hora passar, tenho que ir embora também, só deixei uma mamadeira pro Davi. - A Ta falou. Como ela vai voltar a trabalhar no próximo mês, nós já estamos intercalando mamadeira e peito pro Davi ir se acostumando.
- Vocês estão de carro? - O Diego perguntou. - Se alguém quiser carona. - Ele falou olhando pra Ju.
- Eu vou embora daqui a pouco e já levo elas, obrigado. - Eu respondi.
- Eu já queria ir embora Rafa, to com sono já. - A Ju falou.
- Então faz o seguinte, se não for te atrapalhar deixa a Ju em casa Diego e eu espero você amor. - A Ta disse. - Vou ligar pra casa pra ver se está tudo bem com o Davi e avisar que nós não vamos demorar.
- Pode ser. - O Diego falou. - Parabéns pelo restaurante, realmente é muito bom. - Ele disse pegando na minha mão, depois se despediu da Ta e os dois saíram.
- O que foi isso Talita? - Eu perguntei assim que chegamos no escritório.
- O que Rafa?
- Primeiro você chama aquele menino pra sentar com a gente e depois fala pra ele levar minha irmã pra casa.- Eu falei nervoso já.
-Aquele menino chama Diego, é amigo da sua irmã, eu não vejo problema em se sentar com a gente e muito menos em dar uma carona pra Ju.
- Achei ele muito íntimo da Juliana, você não achou? - Eu perguntei pra ela.
- Eu não achei nada, os dois são amigos e para de ser chato amor que até agora você tinha gostado dele, principalmente por ter elogiado o restaurante. - Ela falou vindo me abraçar e nos beijamos.
- Ele é legal, mas é homem e eu sei muito bem o que ele pode estar querendo.
- E o que ele pode querer? - Ela perguntou.
- Isso. - Eu respondi agarrando ela e comecei a tirar sua blusa.
- Aqui não amor, vamos pra casa e lá você me mostra com mais calma.
- Em casa você não me escapa.