Acordei com mais uma mensagem de voz da Mi Cha que se juntou às 28 que eu não retornei.
- Aaah.
Exclamei resolvendo levantar da cama e comer algo. Depois das minhas higienes completas troquei de roupa e fui tomar café.
- Da próxima vez coloca esse negócio no silencioso.
Minha tia saiu do quarto descabelada e de pijama.
- Desde quando eu recebo notificação a essa hora?
- Desde que a Mi Cha virou a depressão encarnada.
- Vou consolar o desespero.
Falei indo para o apartamento vizinho antes de ir na casa ade Mi Cha. Bati na porta.
- Você está vestido?
Em vez de ouvir a voz dele me falando para entrar a porta foi aberta mas não por ele e sim por sua mãe.
- Jenny! Que saudade. Ela veio me abraçar.
- Oi senhora T, como vai?
- Ótima, mas eu fiquei curiosa, vestido?
- Aah...
O barulho da porta do elevador se abrindo ecoou e Mark saiu com sacolas na mão.
Salva pelo gongo.
- Comprei tudo mãe. Oi Jen.
- Oi...
- O que foi? Ele estava com um sorriso travesso.
- Só vim te avisar que vou consolar a Mi Cha hoje. É provável que fique lá por bastante tempo.
- Tudo bem, me liga quando voltar.
- Tá.
- Por que vocês estão agindo assim?
Senhora T perguntou com um meio sorriso. Meu celular começou a tocar de novo.
- Vou ficar com trinta mensagens de voz no celular se eu não sair logo, explica aí garotão. Tchau senhora T desculpa sair assim.
Fui na direção do elevador e apertei o botão. Ele já estava no meu andar, entrei e acenei antes da porta fechar.
***
Depois de um dia bem cansativo tentando fazer minha amiga parar de ficar mal eu finalmente voltei para casa. Ouvi risadas e vozes femininas saindo do meu apartamento.
- Ainda da tempo de fugir.
Olhei para trás e vi Mark.
- Quem...
Ele me interrompeu e respondeu minha pergunta antes que eu acabasse de fazê-la.
- Sua tia e minha mãe.
- Vamos.
Peguei a mão dele e fui o arrastando até sair do prédio. Começamos a andar sem rumo. A noite estava caindo devagar.
- Vamos a uma cafeteria? Perguntei.
- Você só pensa em comer?
- Só, por quê?
- Vamos na cafeteria. Ele entrelaçou os dedos nos meus e continuamos a andar.
Entramos na pequena loja de café e pedimos o que queríamos.
- O que você falou para a sua mãe?
- Que a gente estava namorando.
- Assim? " Mãe a gente namora " ?
- É, como deveria ser?
- Sei lá.
Ele riu e deu um gole em seu café.
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Oi lindos!
Desculpa o cap pequeno. Só isso mesmo.
Beijos 💘💋
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Quando a gente menos espera ( Mark)
FanfictionEu era uma bibliotecária normal com uma vida sem nada interessante até que ele entrou pela porta e revirou tudo, fazendo o que ninguém jamais tinha feito. Roubando meu coração.