22° Cap

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  Acordei com mais uma mensagem de voz da Mi Cha que se juntou às 28 que eu não retornei.

- Aaah.

  Exclamei resolvendo levantar da cama e comer algo. Depois das minhas higienes completas troquei de roupa e fui tomar café.

- Da próxima vez coloca esse negócio no silencioso.

Minha tia saiu do quarto descabelada e de pijama.

- Desde quando eu recebo notificação a essa hora?

- Desde que a Mi Cha virou a depressão encarnada.

- Vou consolar o desespero.

Falei indo para o apartamento vizinho antes de ir na casa ade Mi Cha. Bati na porta.

- Você está vestido?

  Em vez de ouvir a voz dele me falando para entrar a porta foi aberta mas não por ele e sim por sua mãe.

- Jenny! Que saudade. Ela veio me abraçar.

- Oi senhora T, como vai?

- Ótima, mas eu fiquei curiosa, vestido?

- Aah...

O barulho da porta do elevador se abrindo ecoou e Mark saiu com sacolas na mão.

Salva pelo gongo.

- Comprei tudo mãe. Oi Jen.

- Oi...

- O que foi? Ele estava com um sorriso travesso.

- Só vim te avisar que vou consolar a Mi Cha hoje. É provável que fique lá por bastante tempo.

- Tudo bem, me liga quando voltar.

- Tá.

- Por que vocês estão agindo assim?

  Senhora T perguntou com um meio sorriso. Meu celular começou a tocar de novo.

- Vou ficar com trinta mensagens de voz no celular se eu não sair logo, explica aí garotão. Tchau senhora T desculpa sair assim.

Fui na direção do elevador e apertei o botão. Ele já estava no meu andar, entrei e acenei antes da porta fechar.

                             ***

  Depois de um dia bem cansativo tentando fazer minha amiga parar de ficar mal eu finalmente voltei para casa. Ouvi risadas e vozes femininas saindo do meu apartamento.

- Ainda da tempo de fugir.

Olhei para trás e vi Mark.

- Quem...

Ele me interrompeu e respondeu minha pergunta antes que eu acabasse de fazê-la.

- Sua tia e minha mãe.

- Vamos.

  Peguei a mão dele e fui o arrastando até sair do prédio. Começamos a andar sem rumo. A noite estava caindo devagar.

- Vamos a uma cafeteria? Perguntei.

- Você só pensa em comer?

- Só, por quê?

- Vamos na cafeteria. Ele entrelaçou os dedos nos meus e continuamos a andar.

Entramos na pequena loja de café e pedimos o que queríamos.

- O que você falou para a sua mãe?

- Que a gente estava namorando.

- Assim? " Mãe a gente namora " ?

- É, como deveria ser?

- Sei lá.

Ele riu e deu um gole em seu café.

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Oi lindos!

Desculpa o cap pequeno. isso mesmo.

Beijos 💘💋









Quando a gente menos espera ( Mark)Onde histórias criam vida. Descubra agora