Quando a gente menos espera ( Mark)

19° Cap

Acordei na véspera de natal e fui para a sala do meu apartamento que estava toda decorada semanas antes.

- O que está fazendo assim? Daqui a pouco Mark vem te buscar para saírem! Minha tia deitada no sofá gritou.

Ainda bêbada de sono olhei para baixo e avistei meu pijama de bolinhas. Só me tocando segundos depois.

- Aaah! Corri para o quarto para me arrumar.

Escuto a campainha e a voz da minha tia em seguida. Pego o presente do Mark e o enfio de baixo da cama. Corro para sala e me deparo com Mi Cha.

- Ah é você ainda tenho tempo. Corro de volta para o quarto e continuo a me arrumar.

- Nossa, quanta felicidade em me ver. Ela falou me seguindo.

- Acordei atrasada. Falei.

- Vai sair? No natal! Só pode ser o Mark! - Ela falou.- Vem, senta aqui que eu vou te ajudar.

  Ela começou a passar diversas coisas no meu rosto.

- Não se mexe! - Advertiu ela. - Vocês
vão em casa à noite né? Passem o natal com a gente.

- Uhum. Falei tentando não mexer os lábios.

- Legal! Tenho um  presente para você.

- Também tenho um para você, comprei faz tempo.

Ela sorriu dando os toques finais.

- Acabei! Tá linda!

- Deixa eu ver. Estiquei a mão para pegar um espelho.

- Uaaa, que diferença.

-  Já vou! De novo a voz da minha tia ecoou no apartamento.

Fui até a sala acompanhada de Mi Cha.

- Oi Mark. Já tô indo tchau Jen.

- Tchau.

Abracei ele para cumprimentá-lo.

- Preparada para o melhor natal da sua vida? Ele perguntou.

- Já tive muitos natais bons. Vai ser difícil ser o melhor. Falei.

- Vamos ver então. Ele falou.

- À noite vamos na casa da Mi Cha. Tipo umas 20:00.

- OK. Ele falou enquanto andávamos pela calçada.

- Tenho dois presentes para você. - Falei sorrindo sem olhar para ele. - Mas não sei se você vai gostar.

- Você não sabe se eu vou gostar de nenhum dos dois? Ele perguntou

Olhei para ele e dei de ombros.

- Meu Deus aí já é muita insegurança.

- Não é insegurança é que você é difícil...

- Como assim difícil? Ele me interrompeu.

- Você pode gostar muito ou odiar.

- O que é? É um macaco? Porque se for eu vou gostar. Ele brincou.

- Você acha mesmo que eu te compraria um macaco? Perguntei séria.

- Do jeito que você está falando...

- Para né. Vem, vamos tomar chocolate quente.

Falei puxando ele até a cafeteria, compramos dois copos e sentamos no banco da praça.

- Mark.

- Mark o quê? Ele perguntei

- " o quê " o que?

- O que mais. Ele falou.

- Mark Tuan. Respondi zoando ele.

- Boba. E bagunçou meu cabelo.

- Ainda tá insistindo nisso?

Ele assentiu. Suspirei

- Mark oppa.

- Oi.

- Se você não gostar dos meus presentes você pelo menos finge?

- Não, sinceridade é a base para uma vida sem mentiras. Ele falou tentando filosofar, bom tentando.

- Nossa, sério? Ironizei.

- Não sou bom nessas coisas. Ele falou sorrindo.

- Eu sei.

- Como assim "eu sei"?

- Tô falando a verdade. "sinceridade é a base para uma vida sem mentiras."

- Você para. Ele falou em tom ameaçador.

  Acabamos os chocolates e fomos passear pela cidade. Até chegar a hora de ir para casa da Mi Cha.

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Quem diria?

Só voltei em 2017!

Desculpa a demora leitores lindos! Estava fazendo a maratona de " Será que..."

Beijo no coração!💋💘