Capítulo 61 - Ferrou tudo

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Policial Tsunagha on

Eu estava começando a achar estranho.....tantas pessoas querendo saber sobre o Luizy....

Não tinha como, uma pessoa imprestável como aquela ter tantos amigos assim.

Eu estava atrás do balcão pensando, quando um funcionário, encarregado de cuidar do cemitério da delegacia passa por mim.

Eu decido pedir uma coisa...

-Ei.....venha cá. - eu o chamei acenando com a mão.

Ele se virou e veio até mim.

-Sim...- disse ele.

-Posso saber se você pode ir ao cemitério ver se está tudo em ordem por lá? Se a flores murchas para serem jogadas fora....ou coisa assim? - perguntei.

-Claro...estava indo pra lá agora mesmo. - disse ele.

-Obrigado. - eu disse.

Ele fez uma reverência e se retirou.

Eu não sei porque....mas eu senti uma necessidade enorme em saber se está tudo certo por lá....estranho. Deve ser coisa da minha cabeça...

Policial Tsunagha off

Funcionário do cemitério on

Eu entrei em umccorredor que dava acesso ao cemitério da delegacia. Passei por uma porta que dava ao começo do cemitério.

Fui andando por uma trilha de cimento entre os túmulos. Estava tudo normal. Peguei algumas flores mortas e as coloquei em uma sacola.

Continuei meu serviço até que reparei em algo estranho entre dois túmulos.

Me aproximei e levei um susto.

A terra estava espalhada.

Alguém havia saído dali.....

Olhei a placa do túmulo e tinha o nome Luizy gravado na placa de pedra.

Eu deveria estar mais branco que um fantasma.

Ainda muito espantado, corri de volta pra delegacia.

Funcionário do cemitério off

Policial Tsunagha on

Estava olhando uns papéis na sala aonde fazem boletim de ocorrência,quando ouço baterem na porta freneticamente.

Levo um susto. Me levanto da cadeira pesando quem poderia ser para estar tão impaciente assim.

Abro a porta e vejo o funcionários o cemitério com uma cara muito espantada.

-MEU DEUS O QUE HOUVE? - me espantei quando ele entrou rapidamente na sala assustado.

-O túmulo do Luizy.......ele esta vazio.

Assim que ouvi aquilo eu não acreditei.

-O que......isso é algum tipo de brincadeira? - perguntei meio desnorteado.

-Não não....se está duvidando venha o senhor mesmo ver. - ele disse saindo da sala e eu o segui.

Mil e uma coisas passaram pela minha cabeça enquanto atravessamos o corredor. Não podia ser verdade...ele havia morrido. Eu o tinha matado.

Andamos pelo cemitério até que paramos na frente de dois túmulos. No meio deles estava um tumulo cavado....ainda não haviam colocado a pedra por cima....a terra estava espalhada e havia um buraco exposto.

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