Six

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Oi! Espero Que Gostem!

Boa Leitura!!!

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Sherlock havia acordado cedo e após perceber onde estava, havia levantado com cuidado do sofá para não acordar Molly, o mais silenciosamente possível caminhara até o banheiro para ver se encontrava algum remédio para sua cabeça, que apesar de tudo, estava doendo.

Resolveu preparar um café para tomar com o comprimido.

Precisava pensar.

Ele havia decidido no dia anterior deixar-se sentir e ser levado pelas emoções, mas mesmo assim aquilo tudo era muito novo para ele.Sentir e falar sobre seus sentimentos era algo que ele não fazia a muito tempo, desde que Redbeard havia morrido.Como Mycroft dizia - " Se importar não é uma vantagem". Sherlock sabia disso muito bem, havia "morrido" para salvar as pessoas as quais queria bem.Mas o risco e a "desvantagem" de se importar com mais alguém alem de si próprio, não era nada comparado a quando estava junto de seus amigos e se sentia mais tranquilo, mais feliz, mais completo, como tinha se sentido na noite anterior ao estar perto de Molly.Ele sabia que ao se expor e deixar se levar por emoções e sentimentos estaria vulnerável, porém o que sentia por eles, o que sentia por Molly era muito mais forte do que seu lado racional, que dizia que tudo isso era besteira.

Ele não conseguiria deixar de se importar, mesmo que quisesse, a lembrança do toque dos lábios de Molly sobre os seus era suficiente para que ele decidisse vivenciar os sentimentos e experimentar o seu lado mais humano.

Sherlock percebeu que estava parado diante do espelho ainda segurando a cartela do remédio na mão, meteu-a no bolso da calça. Ia a caminho da cozinha mas, ao passar pela sala, viu Molly toda encolhida no sofá, então foi até lá e pegou-a no colo com cuidado para não machucar ainda mais seu braço cortado pelos cacos de vidro, e carregou-a até o quarto, onde colocou e acomodou-a debaixo das cobertas.

Antes de sair do comodo depositou um delicado beijo na testa da pequena Hooper.

Ele estava decidido. Iria agir segundo seus sentimentos. Queria ter um relacionamento com Molly, queria ser seu namorado. Até este ponto tudo bem, mas céus! Ele não tinha a certeza se sabia agir feito um namorado.

Pensou em ligar para John e lhe pedir ajuda.

John entendia, com certeza, de relacionamentos.

Mas então lembrou-se de um pequeno detalhe, pelo horário, John já teria saído à caminho de sua lua-de-mel.

Ele não o atenderia de forma alguma.

Mycroft não era uma opção também, embora ele pudesse afirmar que seu irmão estava envolvido, romanticamente, com alguém com certeza não lhe ajudaria.

Sherlock acabou por desistir de preparar o café e tomou o remédio somente com um copo de água fresca.

Dirigiu-se para sala onde na mesa de centro se encontrava um portátil vermelho, no qual ele não havia reparado na noite anterior. Culpou Molly e seus encantadores sorrisos por isso.

- Internet! É claro! Como não pensei nisso antes!- Disse pegando o notebook e encaminhando-se para o sofá onde sentou-se de pernas cruzadas. Ligou o aparelho que estava bloqueado por uma senha, a qual ele não levou mais de um minuto para descobrir.

- SHERLOCKED. Sério? - Debochou, mas ele tinha um sorriso nos lábios.

Após um tempo de pesquisa em diferentes sites, blogs e páginas sobre o assunto, Sherlock acabou por descobrir varias coisas.

Sherlock's FeelingsOnde histórias criam vida. Descubra agora