7. Vírus Croatoan

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POV Dakota
Estamos á caminho da minha cidadezinha Sioux Falls, rumo para a casa do tio Bobby, estou morrendo de saudade dele, até porque ele é o mais próximo que tenho de um pai, só faz uma semana que estou longe do tio Bobby mas ainda assim parece uma eternidade.
Dakota: Estou doida pra ver o Bobby é contar pra ele tudo o que aconteceu com a gente!- Digo animada para Sam e Dean, os mesmos se olham e Sam deixa escapar o riso e Dean aperta mais o volante do Impala.

É claro que eu não iria contar para o tio Bobby sobre o beijo entre mim e Dean. Eu estava insegura, Dean não falou nada sobre o beijo e também não faço questão, até porque Dean não é pra relacionamentos sérios e a nossa vida também não ajuda em nada, ou estaremos mortos ou estaremos mortos, não tem final feliz para pessoas como nós. E com certeza Bobby mataria Dean se soubesse, na visão de Bobby somos irmãos. E o beijo foi algo de momento, os dois estavam frágil...
Dean estacionou o Impala no cemitério de carros do tio Bobby, nos descemos do carro.
Estava indo em direção a casa do Bobby.
Dean: Dakota, posso falar com você?
Eu apenas sorri. E Sam começou a ir.
Dakota: Claro Dean. - Eu me encostei no Impala e Dean se encostou também.
Dean: Eu nem sei como te falar isso... - Disse meio nervoso - Eu sei que o Bobby é um pai pra você, e ele também é um pai pra mim... Mas tem coisas que não podemos contar para nossos pais... - Ele dizia e eu apenas segurava a risada.
Dakota: Não se preocupe Dean, eu não vou contar sobre o nosso beijo.
Ele suspirou aliviado.
Dean: Tá, tudo bem... É. Então certo. Vamos entrar, Sammy está nos esperando.

Pensei que ele fosse dizer mais alguma coisa mas... Me enganei. Eu fiquei um pouco chateada, mas o que esperar de Dean não é mesmo?
Bobby: Dakota! - Bobby veio me abraçando.
Dakota: Que saudade Bobby! - Me soltei dele.
Dean: E aí Bobby.
Sam: Tem um caso pra gente Bobby?
Bobby: Tenho sim, sentem aí. - Nos sentamos - Um homem matou a família inteira sem nenhum motivo aparente, todas as pessoas da cidade estão pirando do nada.
Sam: Possessão demoníaca? - Perguntou Sam.
Bobby: Talvez... É isso que vocês vão descobrir.
Dean: Pra onde vamos?
Eu já estava com os arquivos na mão.
Dakota: Rivergrove.
Dean: Fica á... - Esperei ele falar mas Dean travou.
Dakota: 2h, se não houver trânsito.
Sam riu alto.
Sam: Dean está ficando lerdo.
Dean: Vamos temos trabalho a fazer.

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Chegamos na cidade de Rivergrove, Dean foi até o hospital onde estava a única sobrevivente do ataque que o próprio marido fez a família, em busca de respostas, Sam e eu ficamos no hotel pesquisando algum desequilíbrio da natureza, o que indicaria demônios na cidade.
Sam: A cidade está limpa. - Disse Sam ficando frente a frente comigo - Nenhuma tempestade de raios, nem gados mutilados, nada.
Dakota: Exceto as pessoas pirando do nada...
Sam: É... - Nunca tinha reparado mas olhos de Sam eram puxados para um verde que quando batia a luz mudavam para... Não sei ao certo que cor, mas era lindo...
Nos estávamos perto, muito perto, perto até demais...
Dean: Falei com a médica do local... - Disse Dean olhando para a cena, sua cara ficou um pouco... Indecifrável. Sam se levantou depressa.
Sam: E aí? - Perguntou o irmão mais novo.
Dean: É um vírus que está fazendo as pessoas ficarem loucas.
Dakota: Um vírus demoníaco?
Dean: É... - Disse ele sem me olhar - Talvez passado pelo sangue, talvez o marido estivesse infectado, e passou pra mulher no hospital que surtou... Agora vamos comer que estamos famintos.
Sam e eu retiramos os olhos.

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POV Dean
Estávamos atravessando a rua quando Sam parou enfrente a uma árvore.
Dean: Vem logo Sam!
Sam: Calma... Tem algo escrito nessa árvore.
Dakota se aproximou de Sammy, e eu fui junto.
Dakota: Croatoan... Eu já vi isso em algum lugar.
Sam: Roanoke.
Dakota: A cidade que foi eliminada misteriosamente.
Sam: Exato. A garota sorriu e Sammy sorriu junto. O que tá acontecendo aqui?
Dean: Então esse é o vírus demoníaco? Vírus Croatoan?
Sam: É, talvez.
Dakota: Essa cidade está correndo perigo.
Dean: Vamos ligar para o Bobby. - Eu vasculho meu bolso. - Droga eu esqueci o celular no hotel.
Dakota: Ali tem um orelhão.
Fomos até o orelhão.
Dean: Está mudo. Se eu fosse destruir a cidade era esse o meu primeiro passo...
Sam:/Estamos presos aqui.
Dean: Vou ir até a cidade mais próxima, vocês acham um jeito de parar isso.
Dakota: Vamos até a doutora.

Fui até a saída da cidade e estava bloqueado por pessoas que foram infectadas.
No caminho eu encontro um fuzileiro, desesperado, vi que ele não estava infectado e fomos nós dois para o hospital.
Dakota: E aí, conseguiu ligar para o Bobby?
Dean: Não eles não vão deixar a gente ir embora.
Sam: Pela manhã a cidade vão... - Sam foi interrompido por uma dor de cabeça, ele estava tendo uma visão.
Dean: O que você está vendo?
Sam caiu desmaiado no chão, nos o levamos para uma cama e depois ele acordou.
Dean: Esta tudo bem Sammy? - Pergunto preocupado.
Ele apenas balança a cabeça em afirmativo.
Sam: Cadê a Dakota? - Ele dia olhando em volta.
Cara!!
Dean: Ela está tentando acalmar as pessoas. Vai me conta o que você viu?
Sam: A Dakota vai tentar matar um inocente.
Dean: Claro que não! Ela nunca mataria um inocente ele deve ter aprontado alguma coisa. Escutamos alguém batendo na porta e gritando, era um garoto, nos deixamos ele entrar.
Dean: Doutora? Confere o sangue dele.
A médica apenas acentiu.
Dakota estava sentada quietinha na cadeira. Como Sam pode ter visto ela matando um inocente?
Sam: Dean! Dakota!
Dean: Chegamos.
Sam: Foi esse cara que eu vi.
Dakota: Como assim?
Dean: Ele teve mais uma visão, você estava dando chumbinho naquele cara.
Dakota: Claro que não.
Ouvimos um barulho vindo lá onde a doutora estava fazendo os exames.
Um cara estava dizendo que não podemos arriscar, e queria matar o jovem amarrado na cadeira.
Dean: Ninguém vai matar ninguém aqui.
Dakota: Dean, não podemos correr o risco. - A garota estava apontando a arma para o garoto sentado na cadeira.
Sam: Doutora? Ele está limpo?
Doutora: Sim, ele está limpo.
Dakota: Salvo pelo gongo.
Sam foi junto com uma enfermeira pegar os negócios que a doutora pediu.
Até que escutamos barulho de brigas, e gritos da enfermeira. E depois ouvimos tiros

No final nos descobrimos que Sammy era imune ao vírus do diabo.

Rota 66 - A Caçadora Do Cabelo Vermelho l [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora