Eles caminharam conversando, até que Annie parou em frente de casa.
Anahí: Bom, chegamos é aqui que eu moro!
Alfonso: Então, está entregue senhorita!- sorriu lhe entregando os livros.
Anahí: obrigada Poncho! Agora tenho companhia pra vir todos os dias.- disse um pouco timida.
Alfonso: Com certeza, sozinha você não volta mais.
Anahí: Agora você sabe onde é minha casa, sexta já não vai mais se perder.- eles riram.
Alfonso:: Bom, eu já vou.- olhou o relógio no pulso- Já estou ficando atrasado!- Annie subiu na calçada ficando quase da mesma altura que ele.
Anahí: Então tá! Até amanhã. Adorei te conhecer melhor.
Alfonso: Posso te pedir uma coisa antes?- ela assentiu- Me dá um abraço?- eles se encararam se olhando por um tempo.
Anahí: Claro!- sorriu abrindo os braços, ele passou os braços pela fina cintura dela e ela pelo seu pescoço. Ele encostou a cabeça no ombro dela e deixou uma lágrima escapar- Você está chorando?- perguntou ao sentir algo molhando a blusa.
Alfonso: Desculpe Annie. Eu só precisava de um abraço assim, puro e sincero. - ele se afastou limpando os olhos.- Eu já vou Annie! Obrigada.
Anahí: Tudo bem. Se precisar conversar, desabafar, precisar de um ombro amigo, pode contar comigo. Só me procurar.- ele sorriu se aproximando e deu um singelo beijo em sua bochecha, saindo dali sem mais nada falar.
Anahí entrou em casa e encontrou a mãe parada na sala.
Mari: Quem era o bonitinho?- sorriu maliciosa.
Anahí: Oi mãe! Tudo bem? - ironizou.
Mari: Oi filha, tudo ótimo! Quem era o bonitinho?- repetiu a pergunta rindo da cara da filha que revirou os olhos.
Anahí: Um amigo da escola. Ele vai ser meu parceiro d
os trabalhos e atividades o ano todo.- disse subindo as escadas, e entrando no quarto, com Mari em seu encalço.
Mari: E já estava de abracinho com ele? Hmmmm... Tá rolando alguma coisa filha?- sorriu.
Anahí: Não mãe, claro que não!- negou retirando a blusa da escolha e indo ligar o ar condicionado- Conheci ele hoje, na verdade já o conhecia de vista.- se jogou na cama.
Mari: Eu achei ele um gatinho.- Annie riu- Ele é da igreja?
Anahí: Que diferença faz isso mãe?- levantou a cabeça olhando pra mãe, esse assunto sempre gerava briga.
Mari: Toda! Você sabe o que seu pai disse, não vai namorar um garoto não evangélico ou de jugo desigual.
Anahí: E eu já disse que vou namorar quem eu quiser! E mesmo assim o Poncho é só meu amigo. Só dei um abraço nele porque ele me pediu.
Mari: Tá chata hein!- se desencostou da porta- Vai almoçar agora?
Anahí: Não, vou tomar banho primeiro.- se levanto tirando a calça jeans.
Mari: Vou te esperar pra almoçar, não demora.- deu as costas mas virou novamente- Já ia esquecendo. Lucas ligou.- Annie fez uma careta- Ele disse que você vai cantar uma música no domingo na igreja e quer saber se você pode ensaiar na sexta a noite.
Anahí: Sexta não. O Alfonso vem pra cá pra fazermos um trabalho.
Mari: A noite Annie?- a olhou repreendendo.
Anahí: Sim mãe, a noite! É o único horário que ele pode, por causa do trabalho dele.- respondeu entrando no banheiro.
Mari: Ele trabalha?- gritou pra que ela a ouvisse e viu a filha colocar a cabeça pra fora.
Anahí: Que interrogatório é esse? chega né?!- bateu a porta do banheiro e restou pra Mari sair dali, fim de conversa!
****
Alfonso chegou na oficina sorrindo e assobiando uma música.
Alfonso: Boa tarde Antonio!- saudou no senhor que estava debaixo de um carro já pendurando a mochila e tirando uma muda de roupa dali.
Antonio: Boa tarde meu filho.- escorregou para fora observando o rapaz- Que sorriso é esse? Tanto tempo que não te vejo assim.
Alfonso: Nada demais! Vou trocar de roupa e já volto.
Antonio: Poncho espera.- se levantou e Poncho virou esperando- Preciso de um favor seu, que tome conta da oficina hoje. Vou levar Lucia no hospital e não poderei voltar, preciso que fique aqui pra mim. Tudo bem?
Alfonso: Claro, fecho sim, pode ir sossegado.
Antonio: Só não esqueça que Enrique vem buscar o carro hoje. Então termine logo todos os reparos do carro dele.
Alfonso: Pode deixar! Vou me trocar.
Quando Poncho voltou, Antonio se trocou e foi embora, foi um dia bem corrido, a todo instante um cliente chegava pra buscar o carro, outro pra deixar, e a correria não acabava, por sorte conseguiu terminar todo o reparo do carro de Enrique, era um cliente fiel da oficina desde de quando a mesma ainda era de seu pai, não podia deixar nada a desejar, era um senhor bem simpático e educado que sempre que visitava a oficina o enchia de conselhos e incentivo. Já passava das 18hrs e Alfonso ainda esperava por Enrique pra buscar o carro quando o telefone tocou.
Alfonso: Alô!
xx: Oi, é da oficina do senhor Antonio? - perguntou uma voz doce.
Alfonso: Sim, quem deseja?
xx: Eu sou a filha do Enrique, ele ficou de passar aí pra buscar o carro, mas como ele vai ficar até um pouco mais tarde no trabalho não poderá ir, o problema é que ele vai precisar do carro pra amanhã bem cedo com urgência. Então, ele me pediu pra ligar e ver com o Antonio se seria possível o menino que trabalha com ele trazer o carro aqui em casa, e depois ele dar um trocado a ele pelo serviço.
Alfonso: Sou eu mesmo o menino.- riu- Posso sim, é só me passar o endereço.
xx: Ah sim, é perto. Na rua ....- passou o endereço.
Alfonso: Em 30 minutos chego aí, só vou tomar banho e fechar a oficina. Quando chegar aí eu buzino.
xx: Eu vou abrir o portão da garagem e você pode entrar direto.- eles se despediram e Poncho foi aos afazeres. Meia hora depois ele entrava n rua que a menina tinha passado pra ele.
Alfonso: Na mesma rua da Annie.- procurava o número da casa olhando nos muro quando encontrou sorriu- Não acredito que Enrique é pai da Annie. Que mundo pequeno.- riu e buzinou, o portão automático abriu e ele entrou com o carro. Passou o olho pelo grande quintal da casa e mais a frente na porta de entrada, viu uma menina loirinha, baixinha vestida com um short jeans curto e uma blusa rosa, estava escorada na porta alheia da beleza que exalava da forma tão natural que estava. Desceu do carro ativando o alarme e travando as portas e seguiu para entregar a chave e documento do carro. Ainda não tinha chegado lá quando viu a loira sorrir.
Anahí: Poncho?- perguntou se desencostando da porta, surpresa.
Alfonso: Que mundo pequeno hein senhorita Puente?
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Ooooieeeem desculpem a demora, as coisas não estão fáceis pra mim. Mas eu vou postar, me esperem! Quem ler Recuperar, estarei postando na terça.
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Caminhos e Escolhas
RomanceAnahí e Alfonso se conheceram na escola, assim se tornaram grandes amigos, e dessa grande amizade nascerá um novo sentimento. Mas, como nada na vida é fácil eles vão ter que enfrentar de frente as situações que virão. F Vivem vidas completamente dis...