A Grande Perda

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" A dor de quando tiram alguém de você é indescritível, A única coisa que faz você continuar é a possibilidade de ele estar vivo o que faz a dor ainda pior quando você descobre que não está."

No último capítulo de De Volta a Terra:

"Fomos até ela e a mesma decidiu que devíamos continuar. Quis discordar mas era meu irmão não podia deixá-lo. Lucas e Erick também concordaram então seguimos a viagem..."

Lua narrando

Tinha 6 anos e estava voltando da escola, entrei em casa e lá estava minha mãe com Zack, estavam todos felizes. Era estranho, tinha algo errado, antes que eu pudesse descobrir, Zack sumiu, os olhos da minha mãe sangraram ela repetia "A culpa é sua!" saí correndo e encontrei meu irmão, já com 16 anos, morto eu gritei e meu pai apareceu, também com os olhos sangrando, corri para fora e vi sophi, ela repetia o que minha mãe dizia.

Onde eu ia as pessoas me seguiam com olhos sangrando e repetindo a mesma frase "A culpa é sua, Lua. Era seu dever cuidar dele!" então, sem entender, já com 18, me encontro em um campo de guerra, ouvia alguém me chamar, era Zack. Estava indo até ele, e uma granada explodiu me lançando ao ar. Caí rolando e feri o braço, Zack me chamava, estava perto, até que atiraram em sua perna, ele gritou e gritou meu nome e sua voz aos poucos se tornou outra...

- Lua, Lua, Lua, ...

Uma voz masculina e familiar ecoava em minha cabeça, mas não era a de meu irmão.

De repente fui subitamente puxada daquela confusão para a realidade e... Acordei

- ZACK!- Gritei- Hã?O que tá acontecendo?

Demorei pra perceber o que estava acontecendo, mas encaro os lindos olhos verdes de Lucas, um belo jeito de acordar, fico mais calma até percebe que não era mais um sonho.

Acordo confusa com a mente atordoada pelo sonh...Pesadelo que tive. Era Lucas que me chamava e juntamente ao seu lado Sophi, que até aquele momento não tinha parado de me sacudir. Ela vestia uma blusa amarela e um short jeans.

Me levanto e Lucas sai da barraca.

- O que está havendo é que você fala dormindo, e além disso nós temos que ir, mas você não acordava!- falou Sophi afinando a voz na última parte, como se estivesse dando um chilique enquanto me arrastava.

-Ah.- Apenas esse som saiu de minha garganta, minha cabeça ainda revivia cenas daquele pesadelo.

Juntei minhas coisas, Sophi saiu e eu comecei a trocar de roupa.

Tirei a calça jeans, coloquei um short jeans e uma blusa azul limpa, tão escura como o céu a noite. Coloquei a jaketa jeans e saí ajudando o pessoal a desmontar a barraca.

Logo estávamos seguindo viagem novamente, o sol ainda estava nascendo, era uma paisagem bonita e agradável de se ver.

Logo reconheci o local em que estávamos, corri até lá, logo atrás vinham Sophi e Lucas.

Era a rua ao lado do antigo parquinho em que brincávamos! Lembro-me do vermelho vivo das barras que sustentavam o balanço amarelo, da baixa grama verdinha cheia de orvalhos, o escorregador azul celeste de escadas verdes, a escada horizontal colorida, a amarelinha desenhada no chão e as almofadinhas rosas, A casinha amarela de telhado vermelho, o túnel amarelo limão que nos levava de um brinquedo a outro, a grande junção de tudo que até hoje não sei o nome, o qual chamávamos de Castelo, era todo colorido, as escadas de madeira, o escorregador a direita amarelo, o da esquerda Verde e, ao longo do caminho, tinha vermelho, azul, amarelo, as árvores balançando ao vento...

De Volta a TerraOnde histórias criam vida. Descubra agora