Capítulo 4 - Babi Stanley

19 7 4
                                    

Bárbara Narrando:

Chego em casa jogando minha bolsa em um canto qualquer do sofá. Sigo para a cozinha e pego um de meus quitutes congelados para esquentar no microondas, opto por pão de queijo, que é algo industrializado diretamente do Brasil e se tornou um dos meus maiores vícios. Infelizmente ultimamente estava saindo da dieta e havia ganhado alguns quilinhos.

Sigo para meu quarto e tiro minhas roupas, vestindo logo em seguida um vestido estilo camiseta masculina, adoro colocar roupas frouxas depois de um dia cansativo de trabalho.

Volto para a cozinha e ingiro todas as unidades que eu havia esquentado, precisava renovar minhas energias, pois essas festas empresariais não tem nada mais do que meros quitutes.

Sigo para o banheiro e tomo um banho relaxante de banheira, volto para meu quarto sentando na cama, ainda enrolada na toalha. Pego meu Iphone e confiro as mensagens do Whatsapp, não me surpreendi em não encontrar nada.

"Ninguém se importa comigo" - penso dramaticamente.

Sigo para o closet e não consigo achar nenhuma roupa que sirva para o momento, festas de empresas exigem uma vestimenta mais formal e meu guarda roupa só possui roupas curtas ou muito sociais.

Em um canto escondido algo chama minha atenção, um vestido vermelho e longo, estilo sereia, com um decote nada discreto que chega aproximadamente na altura de meu umbigo, suas mangas são longas o que não o deixa parecer vulgar.

Seco o meu corpo e passo um hidratante aromático de morango, visto o vestido escolhido, me maqueio com uma maquiagem escura nos olhos e um batom claro nos lábios, seco meus cabelos fazendo um penteado com eles soltos.

Sigo para o enorme espelho que tem dentro de meu closet e admiro a mulher invejável que esta na frente dele.

"Você esta divina" - penso alto.

Escolho algumas joias, em especifico um anel e brincos com uma enorme pedra de quartzo negro, pego uma pequena bolsa carteira, coloco meu Iphone e um batom dentro.

Saio com meu Audi R8 preto pelo portão elétrico, espero do lado de fora até que ele feche, pois mesmos com os poucos casos de roubo, gosto sempre de me prevenir.

Estaciono em frente a empresa depois de quase meia hora dirigindo. O estacionamento já está cheio de carros e percebo que a festa será badalada. Todos podiam trazer seus familiares, mas como os meus estão longe, aqui estou eu completamente sozinha, mas isso não será problema, pois eu nunca fico sozinha por muito tempo.

Entro no rol principal, a festa será na própria empresa, pois a parte inferior do prédio é um grande salão que fica completamente vazio durante nosso expediente, o único tumutuo que tem é de seguranças e pessoas, entrando e saindo, já que o verdadeiro local de trabalho é a partir do segundo andar.

Vejo os olhares me acompanhando, não me sinto intimidada, já estou acostumada a chamar atenção.

Na empresa não sou muito bem vista, as pessoas costumam achar que não podemos ser felizes só porquê possuímos um cargo importante em uma grande empresa, mas se esquecem que realizo o meu trabalho com muita responsabilidade.

Sinto o local ficando cada vez mais apertado com o emaranhado de gente que esta preenchendo a festa. Olho no relógio e enfim são 20 horas, ou seja, a festa vai começar.

As Voltas do Amor #Watts2017Onde histórias criam vida. Descubra agora