Evil Angel

Capítulo 2.

Taehyung e Jennie estavam deitados em macas no mesmo cômodo, ambos os dois não estavam mais desmaiados e sim apenas dormindo. Lisa, Jisoo e Rosé entraram no quarto que eles estavam e corriam para aonde Jennie estava, uma delas colocava a mão no braço de sua amiga que se mantinha dormindo, mas a mesma logo acorda por ter sentido o toque no braço. Ela abria os olhos bem devagar e ao olhar para o lado, via suas amigas ali e dava um sorriso pequeno, tentando se ajeitar na cama, mas ainda sentia um pouco de dor no corpo.

— Jennie, ficamos preocupadas com você, fiquei sabendo por algumas pessoas que você havia vindo pro hospital por causa de um... - Lisa olhava para a outra cama, aonde Taehyung estava deitado e dormindo, seu sono era bem pesado. - Homem.

Jennie virava sua cabeça um pouco para o lado, olhava para Tae e lembrava do que ele havia feito com a mesma, em seguida fechava seus olhos e sentia uma leve dorzinha no corpo.

— É... Mas pelo jeito ele não está mais desmaiado...

Jisoo se aproximava, passando sua mão no rosto de sua amiga Jennie, logo dava um sorriso pequeno e suspirava baixo.

— Já já você sai desse hospital, não precisa ficar nervosa... - Jisoo piscava os olhos e afastava a mão do rosto de sua amiga, observava um pouco o menino que se mantinha deitado e dormindo na outra cama.

Pov Taehyung on.

Eu não conseguia acordar, parecia que alguém ou alguma coisa me prendia em um mundo paralelo dentro de minha própria mente, eu não sabia oque estava acontecendo... Enfim, acordo numa espécie de lugar bem sombrio, haviam caveiras presas nas paredes, eu corria até uma janela, olhando para fora e via diversos olhos brancos me observando, eram como pessoas, não sei muito bem o que era, eu só sabia de uma coisa, eu estava com medo.

— Que lugar é esse? - Pergunto para mim mesmo, pisco os olhos e suspiro bem baixo.

Olho para baixo, vendo que meu corpo não era o mesmo, parece que voltei a ser criança em um pedaço da minha infância que era bem isolada e sombria... Foi logo quando ouvi uma voz doce chamando meu nome, essa voz vinha de dentro de um corredor daquela casa, o que parecia estranho, e que tinha apenas esse corredor nesse local, que eu acho que não poderia chama-la de casa... Fui caminhando bem devagar em direção daquele corredor, era estreito, porém dava para passar por ele. Ao chegar na entrada, fui adentrando aos poucos, dando passos devagar por ali, aquela voz iria aumentando seu tom cada vez que se aproximava. Quando chego ao fim daquele corredor, vejo uma espécie de porta com uma coisa escrito numa plaquinha "Não entre." sendo que era de lá que aquele voz vinha, eu teria que saber o que era aquilo... Então, levo uma das mãos até a maçaneta e a giro para o lado esquerdo, vou dando passos pequenos atrás, também puxando a porta e quando olho lá pra dentro, dou de cara com a pior cena da minha vida, que foi a da minha mãe cortando as asas de meu pai com um facão, ele gritava muito de dor.

— Mãe! Não! - fui correndo até deles, mas quanto mais eu corria, mais eles se afastavam, eu não estava entendendo mais nada...

Enfim, minha mãe terminava de cortar suas asas e depois aproximava o facão das costas de meu pai, mas antes percebia que eu estava ali e olhava em meus olhos, quanto mais eu mantinha meu olhar, mais ela levava o facão para o local ali.

—Não... - sussurro, eu tentava desviar meu olhar, mas não conseguia de jeito nenhum.

Minha mãe cravava o facão nas costas do homem que estava ajoelhado e o mesmo gritava de dor novamente, tentava esticar os braços para tentar tirar a faca, porém ele não conseguia, então apenas caia deitado no chão, acabando por ficar uma poça de sangue abaixo dele.

— Seu moleque... -minha mãe dizia.

Ela abria suas asas negras, pegava aquela faca novamente e vinha voando rapidamente na minha direção, mas quando a mesma chegava na minha frente, com sua faca apontada para minha barriga, eu acordei rapidamente, dando um grito alto.